Matéria / Polícia

JUSTIÇA manda sequestrar até 'sucatas' da Styllos Eventos

28/10/2011 |
/ A Justiça do Trabalho está um passo à frente da Polícia Civil na caça ao casal Fabiano Neves e Keila Moreno, donos da empresa de formatura Styllos Eventos que aplicou um golpe em várias turmas de formandos do Piauí. Já foi expedido mandado de penhora (sequestro) de todos os bens do casal.

Keila e Fabiano são acusados de golpeA Justiça do Trabalho está um passo à frente da Polícia Civil na caça ao casal Fabiano Neves e Keila Moreno, donos da empresa de formatura Styllos Eventos que aplicou um golpe em várias turmas de formandos do Piauí. Já foi expedido mandado de penhora (sequestro) de todos os bens do casal.

A justiça também já tinha rastreado todas as contas do casal e de suas empresas, mas após as consultas junto ao Banco Central, só encontrou R$ 0,08 em uma conta da Caixa Econômica Federal.

De acordo com mandado assinado pela juíza trabalhista, Thania Maria Bastos Lima Ferro, os bens devem ser procurados na casa da mãe de Fabiano Gontijo (bairro Lourival Parente), na casa de um motorista (bairro Bela Vista II) e no 12º Distrito Policial onde foi apreendido pelo delegado Ademar Canabrava um aparelho 'moviing head'.

De acordo com o Ministério Público do Trabalho, é possível encontrar nesses locais sofás, mesas, computadores, Tvs, malhas, ferragens e outros aparelhos eletrônicos. O pedido do sequestro foi apresentado pelo Procurador do Trabalho, José Haroldo de Sousa.

FORMANDOS NÃO FICARÃO COM O DINHEIRO
O sequestros dos bens de Fabiano e Keila não será objeto de indenizações para os formandos que foram lesados pela empresa Styllos Eventos. O objetivo da Justiça do Trabalho é leiloar o material para tentar quitar a dívida trabalhista da empresa, avaliada em R$ 300 mil. Além dos formandos, vários empregados e ex-empregados também foram prejudicados.

Outras ações na Justiça comum de Picos e de Parnaíba também estão em andamento. A Polícia Civil do Piauí, que tem em seus registros mais de 200 Boletins de Ocorrência, ainda não conseguiu descobrir o paradeiro do casal. Várias turmas foram prejudicadas. A turma de Direito da UESPI que se forma esse ano teve uma prejuízo superior a R$ 50 mil.

Por Fábio Carvalho

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