Matéria / Politica

Novas contratações no governo vão passar por maior rigor e pelo crivo de um conselho

De acordo com o secretário de Administração, Ricardo Pontes, a situação financeira do Estado preocupa.

02/01/2019 | Edivan Araujo
A vice-governadora Regina Sousa também participa do encontro. / Foto: Reprodução Cidade Verde

A primeira atividade do novo governo de Wellington Dias (PT) é uma reunião com equipe econômica no Palácio de Karnak. Faz parte do grupo, os secretários de Governo, Administração e Fazenda. Uma das medidas discutidas é centralizar as contratações de pessoal somente na Secretaria de Administração. Outra novidade é que qualquer nova contratação de servidor passará pelo crivo de um conselho de gestão. 

A vice-governadora Regina Sousa também participa do encontro. A reunião teve início às 8h30. A pauta da reunião é a reforma administrativa que será encaminhada à Assembleia em fevereiro. A equipe também discute a situação financeira do Estado.

De acordo com o secretário de Administração, Ricardo Pontes, a situação financeira do Estado preocupa.

"É preciso que a reforma possa ser elaborada dentro dessa realidade financeira do Estado os salários estão garantidos, mas a situação financeira ainda preocupa muito", disse.

O gestor da pasta de pessoal informou ainda que a Administração deve concentrar todas as contratações, que atualmente é realizada por todas as secretarias.

"Estamos tomando algumas medidas. São medidas que ao longo dos dias vamos continuar discutindo e sentando. O que discutimos agora é a folha de pagamento. Estamos concentrando na secretaria de Administração onde possuímos o Conselho de gestão de pessoas. Todo e qualquer tipo de contratação de pessoal, seja terceirizado, seja para novos concursos, promoções e progressões. Hoje as secretarias possuem autonomias para contratarem, cada secretário faz seus contratos. Vamos agora centralizar e ter um parecer do Conselho de gestão de pessoas para qualquer tipo de novas contratações", afirmou Pontes.

Ele completa que estão fazendo uma revisão dos contratos terceirizados, já que a maioria se encerrou e também está revendo os pedidos de progressão, promoções e aumentos. "E vamos rever também as condições especiais de trabalho que foram concedidas ao longo desses quatro anos. É preciso zerar e voltar a analisar cada situação caso a caso", disse Ricardo Pontes.

Fonte: Cidade Verde

Facebook