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Projeto quer atendimento prioritário para diabéticos também em órgãos públicos

Em 2015, um projeto aprovadou previu a prioridade para portadores da doença crônica em clínicas e hospitais.

12/11/2019 | Edivan Araujo
Imagem:Divulgação / Foto: Cidadeverde

A Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi) analisa um projeto que quer dar prioridade às pessoas portadoras de diabetes nos órgãos públicos, estabelecimentos comerciais e instituições financeiras, em compatibilidade com os mesmos direitos dos idosos, deficientes e gestantes. Em 2015, um projeto aprovadou previu a prioridade para portadores da doença crônica em clínicas e hospitais. A proposta é do deputado Flávio Nogueira Júnior (PDT).

Foto:RobertaAline/CidadeVerde.com

Deputado Flávio Nogueira Júnior (PDT).

Para que o atendimento ocorra, caso o projeto seja aprovado, o portador de diabetes deverá apresentar documento médico que comprove a doença

Estudo realizado pela Associação dos Diabéticos do Piauí apontou que cerca de 200 mil pessoas sofrem com a doença no Piauí 

Segundo o deputado, dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), na cidade de Teresina apontam que os portadores da doença não têm atendimento prioritário quando devem ser submetidos a exames em jejum, o que afeta o controle das taxas da doença.

“Os laboratórios e clínicas que fazem exames não há uma preocupação com horário da realização do procedimento principalmente nas clínicas que fazem ultrassom, que precisam ser em caráter de regime total. Alguns chegam a passar por uma hipoglicemia por ter que aguardar muitas vezes até dez horas da manhã e ainda estar na fila do exame de abdome total e sem ter ingerido alimentação alguma”, explica o deputado, que também é médico.

O diabetes é um dos problemas de saúde pública mais graves não só por conta da sua alta incidência que hoje chega a 10% da população, com tendência ao aumento, devido ao envelhecimento da população e a epidemia da obesidade. 
“O diabetes pode provocar complicações sérias, como doenças cardiovasculares, infarto, AVC, e até mesmo a retinoplastia, uma doença ocular grave”, disse o deputado que é médico.

 

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