Matéria / Polícia

Operação Péssimo Negócio prende duas pessoas por golpe na internet; veja como evitar

Os mandados de prisão são desdobramentos da operação Péssimo Negócio, conduzida pela Delegacia de Repressão aos Crime de Informática (DRCI)

12/12/2019 | Edivan Araujo
Polícia explica como funcionava os golpes / Foto: Cidadeverde

Um motorista de aplicativo e uma mulher foram presos suspeitos de fazer parte de uma quadrilha que aplicava golpes de depósitos falsos em vendas na internet em Teresina.

Os mandados de prisão são desdobramentos da operação "Péssimo Negócio", conduzida pela Delegacia de Repressão aos Crime de Informática (DRCI).

Os presos são investigados pelos crimes de estelionato e associação criminosa. No final de novembro, uma mulher identificada como Evitha Kelly Silva Benício foi presa suspeita de comandar o grupo.

Segundo a polícia, Evitha e a mulher presa nessa quarta-feira (11), identificada como Daniele, eram responsáveis por aplicar os golpes nas vendas de produtos pela internet usando documentação falsa. O motorista de aplicativo é investigado por fazer o transporte durante as vendas.

“As mulheres que integravam essa associação geralmente elas subiam os perfis falsos, dialogavam com as vítimas para fazer as compras e elas faziam os comprovantes de transferências falsos. Ela pegava um arquivo, editável em um aplicativo de edição de imagens no próprio celular, e encaminhava para a que estava fazendo a negociação com a vítima”, explicou o delegado Anchieta Nery.

As mulheres são suspeitas de usar identidade de pessoas conhecidas na sociedade de Teresina, como médicas e advogadas, para realiza falsas compras em sites e aplicativos de negociação direta.

As prisões foram realizadas nas zonas sul e norte da cidade. 

De acordo com a Polícia Civil, já são mais de 20 vítimas somente nos procedimentos já finalizados. Após a prisão de Evitha, nove vítimas já prestaram boletim de ocorrência.

Motorista de aplicativo

O motorista de aplicativo relatou à polícia que descobriu que as mulheres não eram quem diziam ser, mas ainda assim continuou fazendo as corridas, que eram pagas no valor de R$ 100 cada. 

Mandado não cumprido

A Polícia Civil trabalha na localização de um quarto envolvido. 

Dica

O delegado de Crimes de Informática aconselha a checagem junto ao banco para casos de transações financeiras. Segundo ele, os crimes de estelionato têm crescido no Brasil. 

“Se você está fazendo uma transação comercial, não confie no comprovante enviado. Verifique no seu extrato, seja por meio de aplicativo ou no terminal de autoatendimento. Se é uma pessoa que você não conhece, procure confirmar por outros meios”, explicou Anchieta.

 

Fonte: Cidadeverde 

Facebook