Secretário Rafael Fontenelle / Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
Os estados querem aproveitar o debate sobre o Novo Fundeb, no âmbito do Congresso Nacional, para discutir uma nova forma de reajuste dos professores. A questão já começa a ser discutida pelo Comitê dos Secretários de Fazenda dos Estados e Distrito Federal (Comsefaz). Segundo reportagem do Correio Braziliense, a ideia é reduzir o impacto do reajuste nas contas estaduais.
Pablo Valadares/Câmara dos Deputados
"A maioria dos secretários foi a favor de uma política de revisão do aumento do piso dos professores, para evitar um aumento tão elevado em um momento de dificuldade para os estados como este. Por isso, vamos criar um grupo de trabalho para rediscutir a metodologia do reajuste dentro do âmbito da formulação do Novo Fundeb", disse Rafael Fonteles, secretário de Fazenda do Piauí e presidente do Comsefaz.
O debate ganhou força com o anúncio feito pelo presidente Jair Bolsonaro, há duas semanas, instituindo reajuste de 12,84% para os professores da educação básica, elevando o piso de R$ 2.557,74 para R$ 2.888,24. O valor que, para os estados, deixará a situação ainda mais apertada, considerando que o reajuste é quase três vezes maior que a inflação.
A ideia primeira do grupo de trabalho do Comsefaz é propor um reajuste maior que a inflação. Questão que precisará da aprovação do Congresso.
