Câmara Municipal de Picos / Foto: Cidadeverde
Por Efrém Ribeiro
Durante a janela partidária, de um mês, fechada sexta-feira (3) para prefeitos e vereadores se filiarem a outras agremiações partidárias, dez dos 15 vereadores de Picos (335 km de Teresina) trocaram de partidos. Com isso, cinco partidos, o PRP, PSL, Cidadania, PSD e PSDB ficaram sem representação na Câmara dos Vereadores de Picos.
Com o fim das coligações proporcionais, os partidos com maior musculatura atraíram as lideranças e a tendência com o passar de cada eleição é de que haja uma redução no número de partidos, já que muitos não atingiram a cláusula de barreira, que exigia eleição de deputados federais e representação na Câmara dos Deputados nas eleições gerais de 2018 para que tivessem acesso aos recursos do Fundo Partidário e horário gratuito no rádio e TV para a propaganda eleitoral.
Os partidos têm que lançar o maior número de candidatos porque nas eleições municipais deste ano estão proibidas as coligações proporcionais.
Dos 15 vereadores de Picos, 10 trocaram de partidos durante a janela eleitoral. O Irmão Zé Luís deixou o PTB pelo MDB; Evandro Paturi saiu do PT para MDB; Simão Carvalho trocou o PSD pelo PT; Afonsinho e Ronaldinho trocaram o Progressistas pelo MDB; Maté deixou o PSL e foi para o Progressistas; Valdívia Santos e Renato Ibiapino mudaram do PRP para o PT; Dedé Monteiro que foi eleito pelo Cidadania se filiou ao Progressistas, e Carlos Luís deixou o PSDB e foi para o progressistas.
O MDB se tornou a maior bancada da Câmara Municipal , com cinco cadeiras; seguido do PT e do Progressistas, que agora têm quatro vereadores cada, e o PTB que caiu de três para duas cadeiras. Atualmente a situação tem nove vereadores e a oposição seis parlamentares.
Fonte: Meio Norte
