Nesta terça-feira (23), o Brasil registrou recorde de mortes em 24 horas por conta da covid-19, com 3.251 óbitos e 82.493 novos casos, de acordo com dados do Conselho Nacional de Secretários de Saúde e Consórcio de Veículos de Imprensa.
O País, que já está há mais duas semanas com recorde diário de mortes por covid-19 no mundo, agora passa das 3 mil mortes em um mesmo dia pela primeira vez, se aproximando de chegar às 300 mil mortes (atualmente, 298.676). Na média móvel, contabilizando os últimos 7 dias, são 2.362 mortes. Esse índice está há mais de 20 dias em alta contínua.
Os índices acontecem no mesmo dia em que Marcelo Queiroga foi oficializado como o novo ministro da Saúde, em cerimônia discreta no gabinete do presidente Jair Bolsonaro.
Vacinas e kits UTI
Nesta terça, o governo anunciou 10 milhões de imunizantes a menos em abril, porque a Índia avisou que pode não entregar as unidades previstas. Por enquanto, vão ser 47,3 milhões de doses no total para abril.
Na Anvisa, foi mais um dia de reuniões com representantes da vacina russa Sputnik V, novamente sem pedidos de registro.
O Ministério da Saúde anunciou uma parceria emergencial com dois laboratórios para distribuir cerca de 1 milhão e meio de remédios para intubação, que correm risco de acabar em diversos hospitais. A promessa é que os medicamentos cheguem aos hospitais em até 3 dias.
Oxigênio
Segundo o Ministério Público Federal, seis Estados e o Distrito Federal tem “níveis preocupantes” nos estoques de oxigênio para tratamento dos infectados. São eles: Acre, Rondônia, Mato Grosso, Amapá, Ceará e Rio Grande do Norte.
Fontes: Globo.com, Band.com.br e CNN Brasil