A criança estava na companhia da mãe na praça do bairro, quando foi abordada por um homem desconhecido que ofertou R$ 5 (cinco reais) para a menina brincar na barraca de tiro ao alvo / (Foto: Ascom / Polícia Militar do Piauí)

Uma menina de 8 anos sofreu uma tentativa de sequestro na noite desta quinta-feira (29) durante os Festejos de São Pedro, no bairro Poti Velho, zona Norte de Teresina.  O fato aconteceu por volta de 22h15.

A criança estava na companhia da mãe na praça do bairro, quando foi abordada por um homem desconhecido que ofertou R$ 5 (cinco reais) para a menina brincar na barraca de tiro ao alvo.

Ao retirar a criança das proximidades da mãe, o homem levou a criança, andando, até o bairro Nova Brasília.

A criança caminhou na companhia do homem, por aproximadamente, dois quilômetros, quando já exausta pediu socorro a populares, nas proximidades da Associação de Moradores do bairro Nova Brasília.

Segundo o Major Thales, comandante do 9º Batalhão de Polícia Militar, que atendeu a ocorrência, os populares informaram que um grupo de cinco pessoas estavam conversando diante de uma residência, quando a criança passou na companhia do homem. "Segundo umas das testemunhas, a criança teria dito 'socorro tia', o que chamou atenção das pessoas. Perguntada se o homem era seu pai a criança negou. Foi então que os homens presentes na rua tomaram a criança e iniciaram luta corporal com o suposto sequestrador. Ele conseguiu fugir pulando de muro em muro", explica o major da Polícia Militar.

Quando chegou no local, a Polícia Militar encontrou a criança em estado de choque e voltou ao local dos festejos para procurar sua família. Na praça, o sequestro da criança foi anunciado no sistema de som e a mãe, que já estava buscando a filha, foi localizada. Ambas foram levadas para a Central de Flagrantes, para registrar a ocorrência.

Da Central de Flagrantes foram encaminhadas para a Maternidade Dona Evangelina Rosa, onde a criança passou por exame de corpo de delito no Serviço de Atendimento às Mulheres Vítimas de Violência Sexual (SAMVVIS). Durante o exame não foi constatada violência sexual.

A Polícia Civil assumiu a investigação e segue buscando pistas sobre o suspeito.

Adriana Magalhães
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