O delegado do Grupo de Repressão ao Crime Organizado, Luccy Keiko (Foto ao lado), que preside o inquérito sobre a morte do ex-vereador de São Julião, Emídio Reis, deu em entrevista na TV, detalhes sobre abordagem feita à vítima feita horas antes do assassinato, ocorrido, segundo presume a polícia, no dia 31 de janeiro de 2012.
Segundo o delegado, o homem identificado como Antônio Virgílio, dias antes teria em um restaurante, apresentado a vítima para os outros dois homens que participaram da execução. “Ele disse, olha, esse é o candidato que perdeu as eleições em São Julião”, explicou o delegado.
No dia do crime, quando era perseguido pelo pistoleiro, tentou seguir para São Julião, sem sequer imaginar o mal que lhe acometeria. “Quando perceberam que ele ia para São Julião, ligou para um dos acusados e aumentou a velocidade do carro (um Prisma), ultrapassando Emídio. Num ponto próximo a uma lombada, já perto do município de Campo Grande, pediu carona a Emídio até o município de Lagoinha”, detalha Luccy Keiko.
Como já era conhecido, Emídio parou o carro e inocentemente deu a carona. Desse ponto em diante, os detalhes ainda são investigados. A polícia ainda não precisou o local exato da morte, mas sabe que antes de morrer, Emídio foi espancado, levou dois disparos – um na perna e outro na nuca – e em seguida foi enterrado ainda com vida.
NOVAS PRISÕES
O chefe da GRECO, delegado Menandro Pedro, reforça a possibilidade de que novos integrantes do grupo que atua com o crime organizado na região, possam ser presos. Em entrevista à TV Clube, o delegado disse: “Podemos prender até mesmo empresários da região. A gente sabe que esse grupo tem a força do dinheiro e há muito tempo comandava ali o crime organizado”.
Por: Apoliana Oliveira/180graus