Na tarde de ontem, quinta-feira (02/05), a cidade de Picos recebeu a visita do deputado estadual de São Paulo, Orlando Morando (PSDB). Após participar da abertura da sessão ordinária da Câmara Municipal ele concedeu entrevista coletiva a imprensa picoense, oportunidade em que falou do estreitamento de laços entre os dois estados e fez uma análise da conjuntura política nacional que se descortina para as eleições de 2014.
Muito a vontade, o deputado estadual, natural da cidade de São Bernardo do Campo, disse sempre ter sentido vontade de visitar o estado do Piauí devido o grande número de piauienses que vivem em São Paulo, destacando-se a sua cidade, que integra o chamado “ABC Paulista”.
Nessa ocasião ele decidiu conhecer pessoalmente um pouco do Piauí, destacando a importância do papel da nação nordestina para o crescimento de seu estado natal.
Ele comentou sobre seu relacionamento com o cantor Frank Aguiar, vice-prefeito de São Bernardo do Campo. O deputado fez questão de analisar a situação em dois âmbitos, primeiro o pessoal, frisando que admira o cantor como pessoa, mas que discorda de seu posicionamento político.
“Eu concorri com o candidato Luís Marinho em 2008, onde o Frank Aguiar era o vice, eles levaram a melhor. Harmonia política nós não temos, ele faz parte de um projeto político que eu sou divergente, já pessoalmente não temos nenhum problema, fomos vizinhos inclusive”, comentou.
Quanto as eleições de 2014 ele enfatiza que hoje o principal nome do seu partido para disputar a presidência da República é o Aécio Neves, mas diz que é necessário o registro de mais candidaturas para que os eleitores tenham mais opções para escolher. “Eleição polarizada só é interessante para quem está no Governo, uma eleição hoje entre a Dilma e o Aécio, sem a menor dúvida a Dilma leva clara vantagem, tem a máquina, tem a caneta na mão, baixa imposto, faz isso, faz aquilo”.
Caso o PSB do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, não lance candidato a presidência da República, a possibilidade de coligação com o PT é clara. “Mas se sair separado é um prejuízo para o PT e não para o deputado Aécio Neves, então eu torço para que a Marina consiga registrar seu partido em tempo e seja candidata”.
Folha Ataul
