Por volta das 18h30 de quinta-feira (16/05), a jornalista Mayara Gondra foi abordada por dois homens em uma moto que anunciaram assalto quando a mesma saía da sede da TV Picos. Segundo Mayara, os assaltantes usavam capacete e o garupa, a abordou com uma arma de fogo em punho.
De acordo com a jornalista, foram levados documentos pessoais, cartões de crédito, R$ 60,00 e um celular além de outros pertences. Mayara, que também estava de moto, informa ainda que os elementos mandaram que ela descesse da moto, ao descer, os indivíduos jogaram a chave da moto evitando que a mesma pudesse sair imediatamente do local.
Mayara informou que após o assalto conseguiu ligar para uma das viaturas do Ronda Cidadão, mas foi informada pelos policiais que os mesmos não poderiam atender a ocorrência porque eles estavam jantando e que ela ligasse para o 190. "Eu me senti impotente. Liguei para o Ronda e não recebi o auxílio que precisava. Tentei ligar inúmeras vezes para o 190 até que fui atendida por um soldado, que enviou uma viatura do 4º BPM e essa chegou imediatamente", disse.
Após repassar as informações aos policiais, Mayara foi orientada pelos PM's a registrar um Boletim de Ocorrência. Chegando à Central de Flagrantes, Mayara foi informada pelos agentes que o B.O. não poderia ser feito porque a central agora é responsável apenas pela guarda de presos. Na tentativa de registrar a ocorrência, a jornalista se dirigiu até a Delegacia Regional da Polícia Civil, mas lá também ela foi informada de que não seria atendida: "a delegada plantonista, Síglia Samuelle, me disse que eu teria que aguardar até a manhã de sexta-feira (17/05) para fazer o registro do crime", falou Mayara.
Com a negativa da delegada, o agende de plantão chamado Lenon, se dispôs a fazer o B.O. mesmo contra a vontade da delegada: "O agente fez o boletim e pediu que eu voltasse lá no dia seguinte para pedir a abertura do inquérito", afirmou Mayara.
Procurado para dar esclarecimentos o tenente coronel Wagner Torres, comandante do 4º BPM, disse que os policiais possuem os horários de aceio pessoal e refeições e que por isso eles não puderam atender a ocorrência, mas também disse que eles deveriam ter melhor orientado a jornalista.
Fonte: Com informações do portal Folha Atual
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