/

O Professor da Universidade Federal do Piauí, Campus de Picos Luis Evêncio da Luz sofreu um entorse no tornozelo e procurou a Unimed Regional de Picos onde paga um plano de saúde família no valor de R$ 763, 00 (setecentos e sessenta e três reais), mas não foi atendido, pois os seis médicos ortopedistas credenciados pelo plano informaram que só atendem um paciente por dia, mais caso ele queira quisesse ser atendido particular o médico atenderia ainda hoje.

Segundo o professor Luís Evêncio a própria Unimed exibe em seu catálogo os nomes dos médicos credenciados, mas quando se precisa do serviço a porta é batida na cara do usuário. “Hoje eu fui cedo ao escritório da Unimed aqui em Picos para saber qual era o médico disponível para que eu fosse atendido, e quando a secretária fez as ligações somente dois dos seis médicos atenderam, e mesmo assim disseram que não podiam me atender hoje, só se eu pagasse particular, e além do mais não poderiam me dar um recibo do atendimento, o que é um absurdo, já pago mais de um salário mínimo mensalmente e quando preciso do serviço médico não tenho”, disse indignado.

Para poder ser atendido o professor teve que recorrer a uma amiga que trabalha no SUS e conseguiu um médico que o atendesse num posto de saúde do município de Picos.

“Uma empresa como a Unimed não pode tratar seus clientes dessa forma, pois a única coisa que eu vi a secretária determinando para outro funcionário era que atualizasse os números dos telefones dos médicos, é uma falta de respeito com a pessoa humana”, desabafou ele.