O Corinthians, adversário deste domingo pela sétima rodada do Campeonato Brasileiro, atual campeão da Libertadores, é utilizado de exemplo no Atlético-MG para a decisão contra o Olímpia. O time mineiro vê sua história na competição continental parecida com a dos paulistas em 2012 e sonha em conseguir o mesmo ‘final feliz’.
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Assim como o Atlético, o Corinthians chegou à Libertadores de 2012 sem expressão na competição e buscando o inédito título. Com bom futebol, o time comandado por Tite foi batendo os adversários, muitos deles tradicionais na competição, para ficar com o título internacional.
A campanha do Corinthians em 2012 foi bem parecida com a do Atlético nesta temporada. O time paulista se classificou com a segunda melhor campanha da fase de grupos, com 14 pontos ganhos. Nas fases decisivas, a equipe de Tite eliminou o Emelec, nas oitavas, Vasco nas quartas de final, Santos na semifinal e o Boca Juniors na decisão.
Nem mesmo a indefinição quanto ao local do jogo da segunda partida da final da Libertadores, nem a falta de data para o início da venda de ingressos para o duelo desanimam o torcedor do Atlético-MG, que vai aumentando a cada dia a área de acampamento na porta da sede administrativa do clube, no Bairro de Lourdes, na Zona Sul da cidade, para tentar adquirir o ingresso para a finalíssima.
Curiosamente, no ano anterior, o Corinthians havia passado um momento complicado na Libertadores, ao ser eliminado ainda na primeira fase, a chamada pré-Libertadores, de forma surpreendente pelo Tolima, mesmo tendo o ex-atacante Ronaldo em seu elenco. Porém, a queda precoce iniciou a montagem da base do time campeão em 2012.
O técnico Cuca se mostra um admirador do futebol apresentado pelo adversário deste domingo, pelo Brasileirão, na Libertadores do ano passado e não esconde o desejo de conseguir repetir a trajetória corintiana, com o título inédito da Libertadores e posteriormente do Mundial de clubes, conquistado em 2012 contra o Chelsea.
“Já falei nas entrevistas que o Corinthians serve como exemplo, ele foi irretocável, mostrou um grande futebol, foi campeão, estava na fila, assim como nós, saiu da fila e ganhou o Mundial. Que sirva de inspiração para a gente”, disse Cuca.
Os dois times rivais viveram ao longo da sua história a pressão pela conquista do título da Libertadores, principalmente em função do êxito dos rivais regionais. “É um título que muda a história da equipe, dos jogadores, é uma competição importantíssima”, observou Cuca.
O lateral direito Marcos Rocha mostra ansiedade pela decisão. “Dois jogos importantes e difíceis contra o time do Paraguai,. Mas é pés no chão, tranquilidade, Sabemos que o primeiro jogo pode decidir a partida. Espero que tenhamos uma noite inspirada, quarta feira, ter um belo resultado e colocar uma mão na taça”, disse.
Fonte: Uol Esportes