A Polícia procura secretamente um homem entre 25 e 30 anos, que usava traje passeio fino e utilizou um carro preto de luxo, para se encontrar com o intermediário do assassinato do empresário Epaminondas Coutinho Feitosa, o “Nondas”, morto com 11 tiros ao chegar em casa, no dia 8 de junho, em Picos.
Os investigadores já sabem que foi ele quem levou o pagamento pelo crime, e a partir daí, admitem que exista outra vertente para identificar os verdadeiros motivos do crime e a possibilidade concreta de existir mais mandantes.
Acusada pelos pistoleiros Rinaldo José do Nascimento, o Teté, de 21 anos, e José Manoel dos Santos, o Santinho, 33 anos, como sendo a mandante do crime, a viúva Antônia de Sousa Andrade, a Toinha, se encontra presa em Picos, mas nega categoricamente ter participação no assassinato do marido.
Essas informações estão em poder do delegado Tales Gomes, que investiga as circunstâncias em que o assassinato foi cometido, do Serviço de Inteligência da Polícia Civil e até do Grupo de Combate ao Crime Organizado, chegando pelo delegado Menandro Pedro da Luz, que se reporta diretamente ao Secretário de Segurança Pública, Robert Rios Magalhães.
Quem é?
O homem que utilizava um carro preto para se deslocar até o local onde se encontrou com o agenciador do crime e lhe fez o pagamento, está praticamente identificado, mas a Polícia reúne mais provas para incriminá-lo. O que não está esclarecido ainda é se ele agia a serviço da viúva ou se ele se movimentava por conta própria.
Uma fonte policial comentou que o homem que se encontrou com o intermediário do crime pode ser um empresário que tinha contas a ajustar com “Nondas”, provavelmente, porque este vinha se encontrando secretamente com uma mulher. A partir dessas descobertas a Polícia admite que os pistoleiros que executaram o crime podem estar instruídos para acusar a viúva.
Fonte: Por Feitosa Costa/GP1