A cidade de Picos é a terceira melhor para se viver no Estado do Piauí, conforme o IDHM 2013 (Índice de Desenvolvimento Humano Municipal). O estudo apontou que o IDMH do município picoense saltou de 0,545 em 2000 para 0,698 em 2010. Esse índice deixa o município situado na faixa de Desenvolvimento Humano Médio. No Piauí a cidade ficou atrás apenas de Teresina (0,751) e Floriano (0,700).
O IDMH serve de parâmetro para medir os avanços nos municípios brasileiros a partir de três indicadores: educação, expectativa de vida e renda. No tocante a renda a pesquisa verificou uma aumento na renda média per capita dos picoenses de 130,10% nas últimas duas décadas.
“A renda per capita média de Picos passou de R$ 245,06 em 1991 para R$ 355,58 em 2000 e R$ 563,88 em 2010. A taxa média anual de crescimento foi de 45,10% no primeiro período e 58,58% no segundo. A extrema pobreza (medida pela proporção de pessoas com renda domiciliar per capita inferior a R$ 70,00, em reais de agosto de 2010) passou de 24,87% em 1991 para 15,22% em 2000 e para 6,92% em 2010”, assinalou o IDMH 2013.
Ainda de acordo com o Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013, a desigualdade diminuiu. O índice de Gini passou de 0,57 em 1991 para 0,61 em 2000 e para 0,56 em 2010. O índice de Gini é um instrumento usado para medir o grau de concentração de renda. Ele aponta a diferença entre os rendimentos dos mais pobres e dos mais ricos. Numericamente, varia de 0 a 1, sendo que 0 representa a situação de total igualdade, ou seja, todos têm a mesma renda, e o valor 1 significa completa desigualdade de renda, ou seja, se uma só pessoa detém toda a renda do lugar.
Com informações do Rodeador News