Como parte do processo de Descentralização do Serviço de Controle da Hanseníase no município de Picos, a Secretaria Municipal de Saúde através do Programa de Controle e Tratamento da Hanseníase, realizou na tarde desta segunda – feira (12), no Centro de Testagem e Aconselhamento – CTA, uma reunião com todos profissionais médicos e enfermeiros que fazem parte da Estratégia de Saúde da Família.
A Secretária de Saúde, Ana Eulálio, esteve presente no evento que teve inicio as 15h00 horas e seguiu ate as 17:00 horas. O objetivo da reunião foi efetivar de fato a descentralização do serviço de controle a hanseníase, tendo em vista que esse processo teve inicio com uma capacitação realizada nos dia 16 e 17 de abril de 2013.
“Durante todo esse tempo, apenas o PAM, fazia o diagnóstico e controle a hanseníase no município de Picos, a partir de hoje com a descentralização, todas as 30 unidades do PSF estarão aptas a fazer o diagnóstico, tratamento e controle da hanseníase no município com todo material apropriado para o diagnóstico e prevenção de incapacidades entregues no KIT”, ressaltou o coordenador do Programa de Controle e Tratamento da Hanseníase, Gilberto Valentin.
Durante o encontro, o coordenador do Programa de Controle e Tratamento da Hanseníase, Gilberto Valentin, falou sobre sintomas da doença, diagnóstico e descentralização do tratamento da hanseníase e realizou ainda a entrega de um KIT contendo todas as ferramentas necessárias para o controle da doença.
Segundo Gilberto Valentin, o próximo passo é acompanhar e dar apoio as equipes que tiverem dificuldades em alguma ação no controle a hanseníase, oferecendo suporte para que a descentralização ocorra de fato.
“Nós estamos fazendo a descentralização não para se livrar do problema no Centro de referência PAM e entregar os casos para o PSF, mais é uma exigência do ministério da Saúde que seja de responsabilidade da atenção básica, e nós vamos dar suporte para fortalecer esta ação na atenção básica enquanto referencia e coordenação”,
Os objetivos da descentralização São:
Cumprir determinação do Ministério da Saúde – MS.
Realizar o diagnóstico precoce da doença.
Prevenir incapacidades.
Diminuir o estigma e o preconceito em relação a doença.
Quebrar a cadeia de transmissão da doença.
Disponibilizar o acesso ao tratamento mais perto da casa do paciente.
Fonte: SecomÂ