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Redação do Enem: veja lista com 10 erros comuns que podem diminuir a nota dos candidatos

21/10/2013 | Edivan Araújo
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Faltam apenas cinco dias para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Na sua preparação, será que você parou para ver os erros mais comuns na redação da prova? Pode não parecer, mas tropeços na construção de frases e em estratégias de argumentação não passam em branco pelos corretores. É bom ficar atento para evitar esses erros e garantir uma boa nota, afinal, a redação vale mil pontos, ou seja, representa 20% da nota final.

A avaliação da redação do Enemsegue uma matriz de referência composta por cinco competências, segundo o Guia do Participante. A primeira competência é o respeito à norma culta da língua. Segundo Isabel Veja, professora de língua portuguesa do Colégio Pedro II, pontuação, regência e concordância são os itens em que os candidatos mais falham.

“Uma boa dica é não cometer o erro de pontuação separando sujeito e verbo por vírgulas. Outra boa dica, de concordância, é evitar colocar o sujeito depois do verbo. Erros de crase costumam aparecer em textos de alunos. Muitos são evitados quando os estudantes lembram que verbos não são antecedidos por crase”, explica Isabel.

Professora de língua portuguesa do Instituto Federal do Rio de Janeiro (IFRJ), Dilza Magioli chama a atenção dos candidatos para tempos e modos verbais. O mau uso deles compromete a argumentação – item chave da redação –, por prejudicar a construção das frases e o seu sentido. Dilza também lembra que o uso da linguagem coloquial não é permitido na prova do Enem. “Expressões da internet e gírias devem ser evitadas”, esclarece.

“Compreender a proposta de redação” é a segunda competência do exame que os participantes devem cumprir, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). De acordo com Isabel, para se ter êxito nesta habilidade é importante ler o tema com calma e fazer um recorte, procurando uma linha de raciocínio a seguir. Para ela, essa é a melhor forma de evitar penalidades na hora da correção.

“Fica mais fácil selecionar argumentos para o texto, que deve ser fundamentado com estatísticas e referências. Causas e consequências da situação proposta pelo Enem não podem ser deixadas de lado”, explica Isabel.

 

A professora Dilza reforça que o candidato deve ter a capacidade de propor ideias para resolver os problemas apresentados pela redação: “O Enem espera que o aluno proponha soluções viáveis”, afirma. De acordo com a professora, os candidatos não podem elaborar uma solução vaga, difícil de ser alcançada. Para isso, é importante deixar claros os caminhos que levarão à solução proposta, sempre respeitando os direitos humanos. Dilza é complementada por Isabel, que estabelece três perguntas a serem respondidas pelos participantes na hora de elaborar a proposta de solução. São elas:

- O que fazer para mudar a situação?

- Quem vai colocar a solução em prática?

- Como colocar a solução em prática?

Por falta de planejamento, muitos candidatos se perdem na hora de argumentar ou de propor soluções. Com isso, acabam ultrapassando o limite de trinta linhas e muitas vezes não atendem a uma ou mais competências da prova de redação. Dilza revela que criar um “esqueleto” antes de escrever o texto pode evitar o problema.

“Na folha de rascunho ou em uma página em branco do caderno de questões, o candidato pode listar o seu ponto de vista e argumentos que o sustentem. Na lista também deve constar uma proposta de solução e ideias para a conclusão – que deve ir de encontro ao ponto de vista”, finaliza.

 

Dez erros que podem diminuir sua nota na redação do Enem:

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FONTE: G1

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