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Falta de chuvas pode durar até janeiro de 2014 em todo o estado do Piauí; confira

09/11/2013 | Edivan Araújo
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A escassez de chuvas no estado poderá se estender até janeiro de 2014. Essa não é uma das melhores notícias para os piauienses que tanto aguardam pelo período chuvoso.

Mas, esta é a previsão climática divulgada pela Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Piauí (SEMAR). Nos próximos três meses haverá um aumento na intensidade das chuvas, porém o volume deverá ser aquém em vários locais do estado.

A meteorologista da SEMAR, Sônia Feitosa, esclarece que a quantidade de chuvas não será inferior se comparado ao referido período em 2012, mas sim de que ela não estará de acordo com a média histórica de cada região.

Se, por exemplo, chove mais na região dos cerrados, com uma média de 500 ou 600 milímetros de precipitação, a tendência é que seja menor.

Ela explica que a previsão é fundamentada através de monitoramentos da temperatura das águas dos oceanos e por meio da aplicação de modelos de meteorologia já analisados.

“Observamos que há muitos meses o resfriamento dos oceanos não estão tendo alteração, eles apresentam neutralidade, sendo essa uma condição que não aponta nem para a seca, nem para chuva”, disse Sônia.

A meteorologista frisa também que a previsão é que as chuvas não aconteçam como esperado até o mês de janeiro, mas “pode ser que até os dois próximos meses essa situação possa mudar”. Na região Sul do Piauí as chuvas poderão ser mais intensas. Porém, na extremidade da região Oeste – no semiárido- o volume de chuvas será menor.

“Estamos na primavera, que também é bem quente. Depois passaremos para o verão, que não deixa de fazer calor.

Em Teresina, nossa estação mais chuvosa se dá no mês de dezembro, quando temos umidade suficiente para isso”, acrescenta Sônia.

Além disso, a meteorologista conta que a probabilidade se dá através de três faixas, sendo o primeiro deles que indica as chuvas acima da média, que possui 25% de chance; a segunda que indica que as chuvas que elas podem estar dentro da normalidade, com 35% de possibilidade; e a terceira está associada que as chuvas possam ser abaixo do habitual, em torno de 40%.

FONTE: Wheryka Carvalho

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