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POR SÉRGIO FONTENELE - SETUT

O problema da violência nas principais praças públicas do Centro começa a mobilizar entidades como o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut). Através de ofícios, encaminhados à Polícia Militar (PM) e Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação, nesta sexta-feira (17-1), a entidade cobrou medidas visando ampliar a segurança pública nesses locais.

A solicitação do Setut foi enviada, “considerando as numerosas ocorrências de assaltos e outros tipos de violência, perpetrados por marginais nas principais praças públicas da Capital – Praça João Luiz Ferreira, Praça da Bandeira, Praça Saraiva, etc. – contra nossos cidadãos”. A entidade denuncia que “os usuários do sistema de transportes públicos, nos dias úteis e finais de semana, à luz do dia e noite, estão sendo vítimas preferenciais dos assaltantes”.

Ao comandante da PM, coronel Gerardo Rebelo Filho, por meio de ofício assinado pelo presidente do Setut, Herbert Miura, foram solicitadas providências no sentido de reforçar as ações de policiamento ostensivo nestes pontos. “A gravidade dessas ocorrências é configurada, em parte, pela ausência da PM nos espaços públicos e horários noturnos”, disse o presidente do Setut. “As praças João Luiz Ferreira e Saraiva, por exemplo, estão sendo transformadas em áreas de risco.”

Ausência de iluminação

Herbert Miura informou que tem recebido relatos de constantes casos de ataques a usuários do sistema de transportes coletivos, em ambas as praças, durante a noite. “A quase completa ausência de iluminação pública tem favorecido essas ações criminosas”, acrescentou Herbert Miura. “Tais ocorrências estão afastando os cidadãos, amedrontados, dos pontos de ônibus nesses locais. Por isso, solicitamos da PM o reforço do policiamento ostensivo.”

Continuou o presidente do Setut: “já na Praça da Bandeira, os ataques – muitas vezes promovidos na forma de arrastões – são verificados nos finais de semana, especialmente domingos, durante o dia”. Segundo o empresário, por isso, foi pedido o reforço do policiamento ostensivo, “nas áreas e intervalos de tempo mencionados, de modo a proteger nossos cidadãos, e coibir a ação nefasta de criminosos que se aproveitam da ausência circunstancial dos policiais militares”.