O homicida, José Barbosa da Cunha, conhecido popularmente como, Zé Tote, foi condenado na noite de quarta-feira (12/02), a doze anos e nove meses de detenção pelo assassinato do pedreiro, Manoel Fernando Santos Silva, fato ocorrido no dia 02 de maio do ano de 2006, no povoado Sitio do Alegre, zona rural de Esperantina.
Vale ressaltar que o crime tido como passional, teve como principal pivô, a dona de casa, Vânia Célia Costa Ramos, ex-esposa do homicida, Zé Tote, que na ocasião, também prestou depoimento durante a realização do juri popular, realizado nas dependências do plenário do Fórum Desembargador Walter Carvalho Miranda.
O referido julgamento, foi presidido pelo meritíssimo Juiz de Direito, Dr. Ulysses Gonçalves da Silva Neto e na condição de acusador atuaram o representante do Ministério Público Estadual no município, o Promotor de Justiça, Dr. Sergio Reis Coelho e auxiliado pelo advogado, Regys Carvalho Sampaio. Já o advogado, Francisco Linhares de Araujo Junior, atuou neste caso como advogado de defesa do homicida Zé Tote, que chegou no passado a cumprir sete meses de prisão em regime fechado.
Logo após a leitura da sentença feita pelo magistrado, os familiares da vítima bastante emocionados falaram com exclusividade para a nossa equipe de reportagem, onde na ocasião, falaram a respeito da pena imposta pela justiça ao homicida, que foi levado algemado por uma equipe de policiais da Força Tática, direto para a Penitenciária Regional Luis Gonzaga Rebelo, sediada no próprio município. Zé Tote assassinou o pedreiro Fernando Silva, com quatro facadas em várias partes do corpo da vítima.
De acordo com o pai da vítima, o aposentado, João Batista dos Santos de 63 anos de idade, considerou uma pena branda e que o acusado deveria ter pego uma pena maior.
“Ele merecia ter pego uma pena maior por ter tirado a vida do meu filho, mas mesmo assim é um grande alivio para todos nós. Era muito ruim para a gente de vez em quando se encontrar com ele na estrada”, declarou o aposentado.
Quem também falou a respeito do resultado final do julgamento, foi a dona de casa e irmã da vítima, Maria das Dores Silva Santos de 32 anos de idade. Segunda a dona de casa, o resultado foi bastante satisfatório.
“Embora a gente não consiga mais trazer o nosso irmão de volta, mesmo assim estamos todos aliviados agora”, revelou a dona de casa.
Já o advogado de defesa do réu, Francisco Linhares Junior, disse que ficou satisfeito com o resultado final da sentença dada pelo Juiz de Direito, uma vez que o mesmo, declarou que pegou o processo em andamento.
“Eu não vou recorrer da sentença do Juiz, até mesmo porque peguei o processo de um outro advogado já em andamento e com muito defeitos técnicos”, disse o advogado.
Não esquecendo que das 30 pessoas sorteadas, apenas compareceram 25, sendo que três delas apresentaram atestados médicos, enquanto outras duas embora tenham sido intimadas, acabaram faltando, são elas: João Paulo Araújo Viana e Onofre Alves de Aguiar. A multa para os dois que foram previamente intimados e acabaram faltando é de cinco salários mínimos, conforme anunciado no plenário pelo magistrado aos presentes.
FONTE: Jornal ESP