O farmacêutico Gilson Barbosa Lopes, 48 anos, foi morto por volta das 14h30 desta sexta-feira (14) dentro de seu estabelecimento comercial localizado às margens da BR-316. A vítima foi morta com dois tiros de arma de fogo.
De acordo com o capitão do 6º Batalhão de Polícia Militar, Fábio Soares, as testemunhas afirmam que dois homens chegaram ao local em uma motocicleta, um deles desceu do veículo e prontamente efetuou os disparos.
A polícia ainda não afirma com precisão as motivações do crime. Duas hipóteses são levantadas: latrocínio ou execução. “Mas tem todas as características de ser execução já que a dupla não levou nada”, disse o militar.
O estabelecimento comercial tem o nome de Droga Gil e está localizada bem em frente ao posto desabilitado da Secretaria Estadual da Fazenda, ainda no perímetro urbano da rodovia federal que liga a capital do Estado ao Sul do Piauí.
Os policiais isolaram a área e o Instituto Médico Legal (IML) está sendo aguardado para iniciar os trabalhos de remoção do corpo. A perícia criminal já teve início. A vítima estava atrás do balcão quando foi abordada. O corpo ainda está caindo no chão.
A esposa e a mãe de Gilson Barbosa Lopes estavam no local bastante abaladas e chorando muito.
A ação
A dona de restaurante, Antonia Ferreira da Silva, conhecida popularmente como Mocinha, revelou que a farmácia havia sido assaltada há 3 meses e que na oportunidade foram levados joias e computadores.
"Estava dentro do restaurante quando ouviu dois tiros e logo em seguida uma pessoa gritando que o Gilson estava morto. Não ouvi briga nem discussão, só os disparos. O Gilson era um cara legal e era pai de 2 filhos", lembra a vizinha de estabelecimento da vítima que também se queixou de falta de segurança.
As investigações são comandadas no local pela delegada Georgiane Karine Cardoso, da Homicídios.
Vítima e medo da violência
O amigo da família Francinaldo Andrade Costa revelou que Gilson tinha uma farmácia anteriormente no bairro Parque Piauí, mas que ele havia mudado o negócio para a BR-316 como consequência de vários assaltos já sofridos.
"Tem cerca de oito anos que ele se mudou. Ele era um homem que vivia pro trabalho. Era sempre do trabalho para casa e da casa para o trabalho. No último assalto que ele sofreu levaram ainda cerca de R$ 3 mil em dinheiro", conta.
Fato que chamou atenção da polícia é que o carro da vítima segue intacto em frente a farmácia. O carro é um modelo S10, cor preta.
Fonte: Cidade Verde