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O secretário de Administração do Estado, João Henrique de Almeida Sousa, produziu, no inicio da tarde desta segunda-feira, 28, ao conceder entrevista ao apresentador Silas Freire, fatos que nos tempos atuais provocaria a demissão imediata de qualquer auxiliar de um governador que está chegando.

Sousa, que no passado era muito conhecido como "João Magrinho", e por ser o criador e executor da mal afamada "GR" (Gratificações de Representação que proporcionaram a distribuição de milhares de contracheques para 'apaniguados' em todo o Estado), a uma pergunta do apresentador, garantiu que o pagamento referente ao mês de abril está confirmado, com a folha fechada e programada, mas não tranqüilizou os servidores com relação ao futuro.

Numa resposta jamais imaginada para um secretário que vai completar ainda 30 dias de Governo, disse que a mesma situação não poderia assegurar para os meses seguintes. O pagamento de maio, por exemplo, só pode garantir que vai sair em dia "lá para o dia 10".

O Sr. João Henrique, que teve passagens questionáveis pelo Ministério dos Transportes e pelos Correios, sem falar num episódio mal explicado de um ataque a seu escritório em Teresina, não agiu sob orientação do Governador do Estado, fato gravíssimo que sugere que pretende se transformar numa ilha de poder dentro do Governo.

O que o Sr. João Henrique pretende, na verdade, com esse ato de terrorismo?
Estaria pensando que com essas declarações levará o povo a acreditar que não tem dinheiro e que o Governo passado é responsável?

Certamente escolhe um caminho errado porque, de um jeito ou de outro, não conseguirá negar que o pagamento do servidor foi feito em dia até a data em que ele assumiu a secretaria de Administração.

Além do terrorismo que implantou junto aos servidores estaduais, prejudicando a imagem que Zé Filho está construindo para o seu futuro, deu motivos para a geração imediata de uma série de especulações sobre os verdadeiros planos do inventor da "GR" ao tempo em que Alberto Silva governava o Piauí.

Fonte:GP1