A escrivã do 1º Distrito Policial da cidade de Caxias, interior do Maranhão, Loane Maranhão da Silva Thé, de 31 anos de idade, assassinada a facadas dentro do DP por volta do meio dia desta quinta-feira (15/05) era irmã de Guilherme Rodrigues, que morreu em um acidente aéreo no final do ano passado.
Duas tragédias que abalaram a família de seu Flávio Weimar Thé, pai de Loane e Guilherme. Em menos de seis meses, perder dois filhos, é uma dor que deixa qualquer pai e mãe profundamente abalados. Ele foi até Caxias na tarde desta quinta-feira (15/05) e acompanhou os desdobramentos sobre o traslado do corpo para velório em Teresina.
"Nossa família está destruída. Minha filha era uma pessoa maravilhosa, que vivia para o trabalho. Dedicada e muito estudiosa. Estudava bastante e estava apenas começando a sua carreira. Seu quarto era cheio de livros. Ela não gostava de baladas e tinha muitos amigos. Ela ia para Teresina todos os finais de semana e morava aqui em Caxias numa pensão. Estamos chocados", disse Flavio Weimar.
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VELÓRIO EM TERESINA
Loane foi assassinada a facadas dentro do DP por volta do meio dia desta quinta-feira (15/05). O acusado de matá-la é Francisco Alves Costa, de 44 anos, que também é acusado de abusar sexualmente das duas próprias filhas, uma de 15 e outra de 17, desde quando ainda eram crianças. Ele estava prestando depoimento quando sacou uma arma branca (uma faca) e a acertou. O corpo de Loane foi para Necrotério do hospital da cidade de Caxias. A família faz o velório na funerária Pax União, na Avenida Miguel Rosa. O enterro também será nesta sexta-feira, ainda sem um local definido.
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CASO DO ACIDENTE AÉREO
O irmão de Loane, Guilherme Rodrigues, faleceu dia 16 de dezembro do ano passado em um acidente de avião com mais três amigos, Rodrigo Viana Morais, Marcos Escórcio e Marcos Ronald. Eles estavam em um avião monomotor, de sigla PT-CNL, que perdeu o controle e caiu nas proximidades da casa de shows Diploma, ao lado do Aeroporto Petrônio Portela, zona Norte de Teresina. O acidente aéreo ainda segue sob investigação da ANAC (Agência Nacional de Aviação), já que dois eram pilotos de aviação. O pai de Loane e Guilherme lamenta: "Agora, só tem uma filha...".
Fonte: 180graus