Matéria / Geral

Droga experimental tratará o ebola

Doses de amostras serão entregues esta semana ao país da África Ocidental.

12/08/2014 | Edivan Araujo
/

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e a FDA, agência americana reguladora do setor de saúde, aprovaram nesta segunda-feira um pedido do governo da Libéria para enviar doses de amostras da droga experimental ZMapp para tratar médicos liberianos infectados com o ebola, afirmou a Presidência da Libéria em um comunicado.

O documento, publicado no site oficial da Presidência da Libéria, diz que as drogas experimentais serão entregues ao país da África Ocidental esta semana por um representante do governo dos EUA, após um apelo direto a Obama feito na sexta-feira pela presidente da Libéria, Ellen Johnson Sirleaf.

A chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, também autorizou o envio de doses adicionais do medicamento experimental para a Libéria a fim de apoiar o tratamento de médicos afetados, disse o comunicado. Essas doses serão entregues por um especialista da OMS n esta semana.

O laboratório americano que desenvolveu o medicamento contra o vírus ebola informou nesta segunda-feira o envio de todas as doses disponíveis à África Ocidental, que enfrenta uma grave epidemia.

"Após atender os pedidos recebidos neste final de semana de um país da África ocidental, os estoques de ZMapp se esgotaram", revelou o laboratório Mapp Bio em seu site.

"Qualquer decisão de utilizar o ZMapp deve ser tomada pela equipe médica dos pacientes", assinalou o laboratório, que entregou o medicamento gratuitamente.

A droga experimental, desenvolvida em colaboração com uma empresa canadense, é elaborada a partir de folhas de tabaco e de difícil produção em grande escala atualmente. O medicamento foi administrado em dois voluntários americanos que contraíram o vírus quando tratavam de pacientes infectados com o ebola, e se mostrou promissor.

O número de mortos no pior surto de ebola já registrado atingiu 1.013, depois que mais 52 pessoas morreram em três dias até 9 de agosto, em três países da África Ocidental, informou a OMS.

 

Fonte: G1

Facebook