A Polícia Federal desencadeou na manhã de desta sexta-feira (26) a “Operação Caçador III”, com o objetivo de desarticular uma quadrilha especializada em furtos e roubos em agências dos Correios no Estado do Piauí. O bando seria responsável por arrombar agências em pelo menos seis cidades.
Foram expedidos dois mandados de prisão preventiva e 11 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 5ª Vara da Justiça Federal no Piauí. A quadrilha seria responsável por arrombamentos em Altos, Beneditinos, Monsenhor Gil, Pedro II, Francisco Aires e Cabeceiras.ÂÂ
De acordo com o delegado Reinaldo Camelo, a PF descobriu que os dois acusados com mandado expedido já haviam sido presos após assaltarem a agência de Altos. Um deles, que já responderia a homicídio, trocou tiros com a polícia e saiu baleado em uma das pernas, no mês de março.ÂÂ
Foram feitas buscas em Teresina, Nazária, Amarante, no Piauí, e Timon, no Maranhão, onde ocorreram duas prisões em flagrante. Lá foram encontradas duas pistolas calibre .380 em situação irregular, aproximadamente 500 gramas de “crack”, uma balança de precisão, a quantia de R$ 1.179,00 e várias câmeras de Circuito Fechado de Televisão-CFTV, o que resultou na prisão em flagrante dos nacionais de iniciais I. B. S. de 33 anos e de W. D. S. O. de 24 anos.ÂÂ
Da casa, próxima à ponte da Tabuleta, os acusados conseguiam ver qualquer movimentação na rodovia que passa pelo local, com até 400 metros de distância.ÂÂ
Segundo o delegado da PF, os crimes aconteciam sempre durante a noite, com uso de alavancas e marretas para arrombar os caixas eletrônicos. Reinaldo Camelo não precisou os valores que o bando já teria lucraco, mas suspeita que os bandidos tenham ligação com outros grupos criminosos.ÂÂ
Os acusados que já estavam presos estão na Casa de Custódia de Teresina. Os presos em Timon ficarão no presídio Jorge Vieira, em Timon.
A operação começou no final de 2013 está inserida dentro do Projeto Piloto Correios, decorrente de convênio entre a Direção Geral da Polícia Federal e dos Correios para reprimir tais práticas contra a empresa pública.
Fonte:Cidadeverde