Dezesseis empresas piauienses constam na lista de estabelecimentos em que foram constatados trabalho em regime escravo, de acordo com o Ministério Público do Trabalho do Piauí. Só este ano mais de 120 trabalhadores foram resgatados de situações de trabalho escravo.
De acordo com o procurador do Ministério Público do Trabalho, Edno Carvalho, esse tipo de ação tem sido mais frequente no Piauí, o que deve ser visto como preocupante.
“Estamos trabalhando agora com a cadeia produtiva de palha de carnaúba e derivados. É um mercado com situações trabalhistas degradantes. Já tivemos casos em Parnaíba e Picos e continuaremos trabalhando”, coloca o procurador.
Entre as punições para as empresas, fica vedado financiamento público a pessoas físicas e jurídicas que são condenadas administrativamente por exploração de trabalho escravo.
A inclusão do nome do infrator no Cadastro ocorrerá após decisão administrativa final relativa ao auto de infração, lavrado em decorrência de ação fiscal, em que tenha havido a identificação de trabalhadores submetidos ao trabalho escravo.
Fonte: Jornal O Dia