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Pinturas rupestres da Serra da Capivara fascinaram a atriz Camila Pitanga

A imponência da natureza fez com que Camila Pitanga voltasse deslumbrada do Parque Nacional Serra da Capivara, no Piauí.

02/11/2014 | Edivan Araujo
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A imponência da natureza fez com que Camila Pitanga voltasse deslumbrada do Parque Nacional Serra da Capivara, no Piauí. Considerado Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco, o lugar se situa nos arredores de quatro municípios: Canto de Buriti, Coronel José Dias, São João do Piauí e São Raimundo Nonato, guardando uma enorme concentração de pinturas rupestres.

"É um lugar que abriga o maior parque arqueológico do Brasil. É incrível, vale a pena conhecer. É uma volta à nossa ancestralidade mais antiga. Realmente impressionante!", garante a atriz, que esteve na região durante cinco dias para se apresentar em um anfiteatro local. 

Leo Franco/Agnews - Luiz Citton/UOL
Na Serra da Capivara, a atriz global admirou imponentes formações rochosas

Camila ficou em uma espécie de hostel nas próximidades do Sítio Arqueológico da Pedra Furada, descoberto em 1960. Por lá, o que impera é a simplicidade. "Ficamos em um esquema bem simples, mas confortável. Sou muito desencanada".

Explorar o Parque Nacional a fundo é a principal dica da atriz. "Para quem gosta de aventura, é uma viagem emocionante. É um lugar ainda pouco conhecido, mas que deve ser visitado. Existem suposições de que já haviam homens na região há 50 mil anos." 

Camila conta que a informação é controversa, já que não é completamente aceita por todos arqueólogos. O local vem sendo estudado por uma equipe coordenada pela arqueóloga franco-brasileira Niède Guidon desde a década de 1970. "Ela é uma pioneira. Criou um polo de informação de arqueologia excelente".

A temática rupestre está por todos os lados, até nas cerâmicas produzidas pelos artesãos piauienses. Para desbravar a área, Camila fez um percurso por cerca de cinco dos 64 sítios arqueólogicos abertos para visitação. "Alí você vê a força do tempo. É um lugar que muito provavelmente era oceano e você pode ver a sedimentação. Porque o mar foi descendo e ficaram as marcas. São milhares de anos e você sente que está em um lugar de outro tempo."

Raísa Carlos de Andrade 
Do UOL, no Rio de Janeiro

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