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Por João Paulo Leal
Da Redação

A Comissão de Estudos Territoriais do Piauí, criada pela Assembléia Legislativa para solucionar os litígios entre os municípios piauienses com relação às suas respectivas divisas de território, estabelecendo assim um novo mapa, promoveu reuniões nos dias 29 de outubro e 13 de novembro para assinatura de termos de acordo.

Nas duas reuniões o município de Sussuapara, representado na ocasião pelo prefeito Edvardo Antônio da Rocha, estabeleceu os seus novos limites territoriais, sendo no dia 29 homologado o termo com os limítrofes Geminiano, Bocaina, Picos e Santo Antônio de Lisboa. Já no dia 13, quinta-feira, outro termo foi assinado com São José do Piauí e Santana do Piauí, também limítrofes com Sussuapara.

Além do prefeito de Sussuapara, Edvardo Rocha, também participaram da última reunião na Assembléia Legislativa, os prefeitos de Santana, Ricardo Gonçalves e de São José, Atiano Bezerra, bem como os presidentes das Câmaras Municipais dessas três cidades.

Pelo acordo assinado entre as partes envolvidas, o povoado de Várzea do Engano, um dos maiores de Sussuapara, passa a integrar por inteiro a área territorial de Sussuapara, sendo que desde a emancipação do município em 1995, as terras que ficam do lado esquerdo da rodovia Sussuapara – São José do Piauí, pertenciam ao município de Santana do Piauí. Com relação às localidades Pedra Furada e Camarada prevalece o mapa atual, ou seja, as terras do lado direito da rodovia pertencendo à Sussuapara e as do lado esquerdo à Santana.

Já em relação à localidade Barreiro Branco, que atualmente sua área pertence aos três municípios, ficou acertada a realização de uma consulta entre os moradores para saber a qual município os mesmos querem pertencer. A consulta será realizada ainda em dezembro, com a participação de representantes do Executivo e do Legislativo dos três municípios.

O prefeito Edvardo Rocha comemorou os acertos que resultaram na nova delimitação territorial de Sussuapara. De acordo com o prefeito os novos limites resultarão em benefícios para as comunidades de todos os municípios envolvidos, tendo em vista os gestores terem agora as condições legais de investirem nessas áreas, ora de litígio territorial.