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Afogamentos aumentam no período de férias, alerta Corpo de Bombeiros

Major orienta que adultos não entrem no mar ou piscinas após ingerir bebidas alcoólicas. Cuidado com as crianças também deve ser redobrado.

26/11/2014 | Edivan Araujo
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Em época de B-R-Ó-Bró, momento em que as temperaturas estão bastante elevadas, as pessoas aproveitam para se refrescarem em balneários, rios e piscinas. Contudo, muitos indivíduos acabam ingerindo bebida alcoólica e entrando na água. Essa mistura perigosa, na maioria das vezes, termina em tragédia.

Entre janeiro e agosto de 2014, o Corpo de Bombeiros do Piauí foi acionado para atender 52 ocorrências de busca e salvamento. Desse total, apenas cinco pessoas foram resgatas com vítimas. Os meses que mais registraram mortes foram abril (14), devido o período da Semana Santa, e julho (10), mês de férias escolares.

Com base nos registros de atendimento do Corpo de Bombeiros, as principais vítimas de afogamento são homens, com idade acima de 34 anos, e que ingeriram bebida alcoólica. Segundo a major Nájra Nunes, relações públicas dos Bombeiros, por menor que seja a quantidade ingerida de álcool, acaba comprometendo os reflexos do indivíduo.
Com isso, a pessoa passa a ficar com os movimentos mais lentos e não ter controle de suas ações. Ao entrar na água, ela acaba colocando em risco tanto a sua vida, vez que, em caso de afogamento, não terá reação de manter a calma e tentar se salvar ou pedir ajuda, como de quem for tentar salvá-la.

“Nós atribuímos essa grande quantidade [de afogamento] às altas temperaturas que estão nessa época, não somente na capital, mas no interior do Estado. E os banhos são os maiores atrativos. Quase que na maior parte dos casos de afogamento, essas pessoas ingeriram bebida alcoólica anteriormente ao nado e isso é uma coisa que não combina”, pontua.

A major Nájra Nunes ressalta que os rios apresentam grandes risco para quem deseja aventurarse; sobretudo, por conter o solo bastante irregular. Devido à correnteza diária, o chão modifica-se constantemente, apresentando buracos, bancos de areia e provocando até o deslocamento de grandes pedras, além da presença de galhos de árvores, que ficam enganchadas e submersas na vegetação. 

Fonte: Portal O Dia

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