Matéria / Esportes

Luxa começa ano em alta e conduz trio para mudar futebol do Flamengo

Colocar o clube mais uma vez como protagonista é o sonhado objetivo.

02/01/2015 | Edivan Araujo
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Vanderlei Luxemburgo é o nome do Flamengo no início de 2015. Depois de oito meses parado, o técnico voltou aos holofotes na campanha que livrou o time do rebaixamento no Campeonato Brasileiro do ano passado. Com moral junto aos dirigentes, Luxa tornou-se o fio condutor do trio que trabalha para mudar o futebol Rubro-negro em temporada de eleição presidencial. Colocar o clube mais uma vez como protagonista é o sonhado objetivo.

O vice-presidente de futebol, Alexandre Wrobel, e o diretor executivo, Rodrigo Caetano, completam a parceria com o comandante. Os três construíram uma linha de trabalho pautada pelo contato direto e sem problemas de relacionamento, o que marcou boa parte da temporada passada, já que o então diretor Felipe Ximenes e Luxa tinham convivência distante.

Vanderlei e Caetano atuaram juntos no Fluminense em 2013. A relação sólida entre as partes foi construída nas Laranjeiras e logo entusiasmou o técnico quando a possibilidade de contratação do diretor foi cogitada. Uma longa reunião com participação do treinador marcou o primeiro dia do executivo na Gávea.

Ambos têm liberdade para tocar o futebol rubro-negro. Assim que contratações como as do zagueiro Bressan e do atacante Marcelo Cirino foram fechadas. O bom trânsito da dupla no mercado facilitou as tratativas em diversas ocasiões e o panorama deve ser mantido no decorrer da "época de compras".

Mas o objetivo de colocar o Flamengo como um dos protagonistas de 2015 e longe de nova briga contra o rebaixamento tem o papel fundamental de Alexandre Wrobel. Uma das principais atribuições do vice-presidente de futebol é o contato direto com o Conselho Diretor para autorizar ou vetar as ações no mercado. Através dele que técnico e executivo conhecem os limites dos cofres da Gávea.

Wrobel é um personagem que circula com facilidade nos bastidores e costuma ser elogiado pelas variadas correntes políticas do Flamengo. Ele foi vice de patrimônio na gestão Patricia Amorim e cultiva relacionamento próximo com Luxa desde então. Alexandre manteve a função na administração Bandeira de Mello e assumiu a pasta do futebol em 2014.

O vice-presidente tem voz ativa entre os demais dirigentes e peso importante nas decisões. Respaldado pela torcida com a boa campanha em 2014 e depois de recusar proposta milionária do Internacional, Vanderlei Luxemburgo encontrou o modelo sonhado para desempenhar a função. Alexandre Wrobel e Rodrigo Caetano são os seus homens de confiança. E o trio é a aposta para tentar colocar o clube mais popular do país novamente no caminho das conquistas apesar da reestruturação financeira.

Fonte:Uol

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