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Piauí tem suspeita de um novo caso de Febre do Nilo Ocidental‏

Teresinense esteve na região Centro-Sul do Estado.

16/01/2015 | Edivan Araujo
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O segundo caso suspeito de Febre do Nilo foi registrado anunciado pela Diretoria de Vigilância e Atenção à Saúde da Secretaria de Estado da Saúde do Piauí (Sesapi). Trata-se de um teresinense que esteve recentemente na região centro-sul do Estado. Sob cuidados em um hospital da rede privada da capital, o paciente apresenta quadro de saúde estável, embora com os sintomas compatíveis com a FNO. Para confirmação da doença, amostras de sangue já foram coletadas para análises em laboratório de referência nacional (Instituto Evandro Chagas) e o resultado do exame deve sair no próximo mês. 

O primeiro caso de Febre do Nilo no Brasil foi confirmado no Piauí. O paciente é um vaqueiro do município de Aroeira do Itaim. Exames foram feitos em outras pessoas da região, que ainda não apontaram resultado positivo, embora novas amostras tenham sido enviadas para análise. Já exames realizados em animais confirmaram a presença do vírus.

A suspeita do segundo caso, de acordo com nota da Sesapi, foi possível devido ao conhecimento da equipe técnica, que fez o diagnóstico rápido. "Desde o diagnóstico do primeiro caso de doença pelo vírus da FNO, os serviços de vigilância epidemiológica do Estado do Piauí e do município de Teresina concentram esforços para o reconhecimento precoce e abordagem eficiente das suspeitas de novos casos", diz a nota.

O Ministério da Saúde foi comunicado e está articulando com as instâncias cabíveis as medidas necessárias à prevenção e ao controle da doença no país.

Prevenção

Por medidas preventivas, recomenda-se a utilização de repelentes e roupas de mangas compridas ao se adentrar em áreas ricas em mosquitos potencialmente transmissores, principalmente no início da manhã e no final da tarde – horários de maior atividade dos vetores. Além disso, deve-se evitar a proliferação dos mosquitos através da eliminação dos seus criadouros no ambiente doméstico e arredores.  

A doença não é transmitida de pessoa a pessoa (mesmo que por intermédio de mosquitos) nem pelo consumo de alimentos de origem animal submetidos ao cozimento. Para que ocorra a transmissão, é necessário que o mosquito vetor da doença pique um indivíduo após alimentar-se com sangue de aves silvestres (pássaros) infectadas. 

Fonte: Sesapi

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