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O Piauí ocupou em 2014, a 5ª posição entre os estados brasileiros em número de trabalhadores identificados em situação análoga à de escravo. O levantamento é do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). No total, foram 4 ações fiscais que resultaram no resgate de 117 trabalhadores em território piauiense. Minas Gerais ocupa o topo do ranking com 354 trabalhadores identificados, seguido de São Paulo (159), Goiás (141) e Rio de Janeiro (123). No Estado, os municípios que lideram ranking são Parnaíba e Picos na exploração da coleta de palha da carnaúba.
No Nordeste, o Piauí é o primeiro colocado, seguido de Bahia (74 resgates), Maranhão (73), Ceará (43) e Pernambuco (8).
De acordo com o MTE, a cidade de Parnaíba aparece na 5ª posição entre o?s municípios que mais concentraram ações fiscais para identificação de trabalhadores em condição análoga à de escravo. Foram 52 fiscalizações, todas voltadas para a coleta de palha da carnaúba.
Em todo o país, MTE realizou 248 ações fiscais e resgatou um total de 1.590 trabalhadores da situação análoga a de escravo. Segundo a Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo (Detrae), a análise do enfrentamento do trabalho em condições análogas às de escravo, relativa ao ano de 2014, materializa a efetivação de parcerias inéditas no trato da questão, podendo ser referenciadas ações fiscais realizadas com o Ministério da Defesa, Exército Brasileiro, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
As atividades com maior incidência de ações fiscais nas quais foram identificados trabalhadores em situação análoga à de escravo, em nível nacional, foram pecuária, Construção Civil, indústria madeireira, agricultura e carvão.
Hérlon Moraes Com informações do MTE