A polícia conseguiu prender o segundo envolvido na morte de Ariane Sousa dos Santos, de 26 anos, ocorrido na manhã da última segunda-feira (27/01) no bairro Porto Alegre, em uma parada de ônibus. Capturado por uma equipe das Rondas Ostensivas de Naturezas Especiais (RONE), o acusado portava um revólver, supostamente o mesmo usado para matar Ariane.
A prisão aconteceu por volta das 17h, próximo às obra do Rodoanel de Teresina, trecho da BR-343, estrada que liga a capital ao município de Altos.
O suspeito é menor de idade e só pode ser identificado pelas iniciais D.L.S.. Ele será levado para a Central de Flagrantes.
O adolescente, que pilotava a moto na hora do crime, confirmou participação na morte de Ariane. Ele estava escondido na casa de uma tia no povoado Atalaia. Este seria o terceiro homicídio no qual o jovem tem participação.
Na chegada da polícia, o garoto de 17 anos sequer reagiu. "Quando a equipe da RONE chegou o adolescente que é de menor nem reagiu e foi logo se entregando e confessando o crime", disse o coronel Sousa, comandante da RONE.
O adolescente D.L.S não nega ter participação no crime, entretanto o acusado afirma que quem atirou na jovem foi seu comparsa: "Quem atirou nela foi ele e não eu", disse aos jornalistas e à polícia.
Questionado sobre o que teria motivado seu comparsa a atirar na vítima, o adolescente afirmou: "Ele atirou porque ela reagiu, e foi só uma bala", completou.
 1º JOVEM PRESO NEGA
Ainda na segunda-feira, o garoto de iniciais W.S.S. foi apreendido pela Polícia Militar. Ele nega envolvimento, mas já foi reconhecido por testemunhas, e aguarda pela sentença para ser levado para o Centro Educacional Masculino. O adolescente também foi encontrado na casa de uma tia. Este não é o primeiro delito do jovem, que já havia sido apreendido por furto. Com ele, a polícia também encontrou uma motocicleta roubada. Leia mais
180 CONTA HISTÓRIA DE ARIANE
Dias depois da morte de Ariane, a reportagem do 180 foi até o local onde a jovem foi morta, para saber um pouco mais de sua história. O crime que chocou o Piauí levantou a discussão sobre uma série de problemas. Mãe solteira de um menino de cinco anos, humilde, moradora da periferia, desempregada e que precisava andar bastante para pegar um coletivo. A história de Ariane Sousa dos Santos de 26 anos, não é muito diferente da maioria dos piauienses. Ela só pretendia melhorar de vida, quando morreu de forma violenta. Leia mais
Fonte: 180 Graus