45 dias após o acidente que matou sete pessoas na BR 316, quando um ônibus da empresa Transbrasiliana colidiu com um caminhão tanque, a família de uma das vítimas se sente enganada com uma das empresas envolvidas.
Flaviana da Silva Sousa foi uma das vítimas. A família sofreu um verdadeiro martírio após a morte, foi como o corpo ficou carbonizado, tiveram que esperar um exame para comprovar a identidade da mulher. Foram 44 dias de espera.
Agora a família reclama que a empresa Transbrasiliana passou esse tempo todo prometendo que iria pagar o caixão e o sepultamento da vítima. Segundo a irmã de Flaviana, Flávia, um gerente da empresa foi visitar a família duas vezes. “Ele veio duas vezes, conversou com minha mãe e a empresa se comprometeu com as despesas. Fomos inclusive no cemitério e foi feito o orçamento. Pensamos que estaria tudo certo”, disse.
No dia anterior ao sepultamento, quando a família procurou a empresa, foi informado pela Transbrasiliana que não pagariam pelo enterro, somente o caixão. “Entramos em desespero, não estávamos preparados. Eles nos disseram para procurar um cemitério público, mas onde procuramos não havia mais vaga. Conseguimos um cheque e assim fizemos o pagamento”, falou sobre a despesa que foi superior a R$ 7 mil.
“Nos sentimos lesados com isso. Além de todo sofrimento com a perda da nossa irmã, ainda tivemos que passar por isso”, concluiu. Um advogado da família está tomando as providências sobre o caso.
A reportagem doÂÂ 180ÂÂ entrou em contato com a Transbrasiliana, mas até a publicação desta matéria não obteve resposta. O portal está à disposição para esclarecimentos.
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Com informações do 180graus