Da Redação
Alguns populares de Melancias, sede do município de Sussuapara, estão incomodados com a constante fumaça jogada no ar pela chaminé de uma cerâmica localizada à margem direita da rodovia Picos-Bocaina, também na sede daquele município. Os mesmos pediram providências através de um abaixo assinado encaminhado à 1ª Promotoria de Justiça de Picos, sendo que o documento teve como primeira signatária a senhora Sônia Maria da Silva Leal, que reside em frente à referida cerâmica.
O Ministério Público, por meio da promotora Micheline Ramalho Serejo Silva, enviou ofício ao Poder Executivo de Sussuapara solicitando informações sobre a veracidade dos fatos narrados pelos populares por meio do abaixo assinado. A Prefeitura de Sussuapara, por meio de seus órgãos competentes, enviou todas as informações solicitadas, logo após comprovados os fatos.
O secretário de Administração de Sussuapara, Francisco das Chagas Moura, o Chaguinha, informou que no dia 13 de janeiro foi realizada uma reunião no auditório da Prefeitura no intuito de solucionar o problema. Da mesma participaram os representantes da empresa que dirige a cerâmica atualmente, além de autoridades do município e populares signatários do abaixo assinado.
Ao final do encontro, os representantes da empresa fizeram a proposta de encerrar as atividades da cerâmica no local atual e transferência para uma região mais apropriada ao seu funcionamento até o dia 31 de dezembro deste ano. A proposta foi aceita por todos os presentes, que em seguida assinaram um Termo de Ajuste de Conduta.
BOATOS
O secretário Chaguinha lamentou, contudo, o surgimento de alguns boatos no município, dando conta de que o encerramento das atividades da cerâmica foi provocado pelo prefeito Edvardo Rocha, o que não procede. “A proposta foi apresentada pelos próprios representantes da empresa, sendo que a transferência para outro local já estava planejada há um algum tempo” – explicou, acrescentando que o prefeito apenas seguiu uma orientação do Ministério Público de reunir as informações solicitadas e de forma voluntária intermediou um acordo entre os envolvidos. “São totalmente sem fundamento esses boatos, até porque o prefeito não tem a atribuição de mandar fechar estabelecimentos comerciais” – concluiu Chaguinha.