Matéria / Polícia

Antes de prisão, empregada de primeira-dama apagou registros do celular

Noêmia trabalhava na casa do prefeito José de Arimatéas Rabelo, mais conhecido como Zé Simão (PT), e da primeira-dama Gercineide de Sousa Monteiro Rabelo há cinco anos.

12/02/2015 | Edivan Araujo
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O gerente de Policiamento do Interior, delegado Willame Morais Costa, revelou no Notícia da Manhã desta quinta-feira (12) que Noêmia Maria da Silva Barros, empregada da primeira-dama assassinada de Lagoa do Sítio, apagou todos os registros do seu celular antes de ser presa pela Polícia Civil. A manobra chamou a atenção dos investigadores.
"A Noêmia foi presa porque teve algumas contradições no depoimento dela e também no celular dela todas as ligações efetuadas e recebidas foram apagadas. Por que ela fez isso e qual seria o objetivo? Leva-nos a crer que ela entra nessa história toda desse crime como partícipe do assassinato da primeira-dama. Agora faltam algumas coisinhas para o inquérito ser finalizado", comentou o delegado.

Noêmia trabalhava na casa do prefeito José de Arimatéas Rabelo, mais conhecido como Zé Simão (PT), e da primeira-dama Gercineide de Sousa Monteiro Rabelo há cinco anos. Na quarta-feira (11), ela foi presa junto com o gestor municipal como principais suspeitos da morte da mulher de 35 anos.

 "Existem contradições nos depoimentos do ambos. O prefeito, num primeiro momento, não divulga a existência do caso amoroso. A Noêmia também não fala nada a respeito do crime e mente o horário que chega. Só com as prisões decretadas é que essas pessoas resolvem falar", revelou Willame Morais Costa.

Após a detenção de Noêmia e Zé Simão, que mantinham uma relação extraconjugal há dois anos, a Polícia Civil tem 10 dias para concluir o inquérito sobre a morte da primeira-dama de Lagoa do Sítio, que foi encontrada morta na cama de sua casa na manhã de terça-feira (10). Dois delegados foram designados para fechar o caso.

"Esse caso agora vai ficar por conta de dois delegados da capital. Vão ficar à frente os delegados Keiko (Luci Keiko, gerente de Policiamento Metropolitano) e Carlos André, que trabalha na Unidade de Polícia Judiciária. Em razão das prisões, o tempo que nós temos para concluir esse inquérito é bastante reduzido: apenas 10 dias", informou o gerente de Policiamento do Interior.


Com informações da TV Cidade Verde

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