O desembargador Edvaldo Moura, que negou a liberdade ao defensor público Adriano Moreti Batista, acusado de ser propineiro, foi o magistrado que em 2008, numa entrevista a um programa de TV noturno, denunciou que um promotor trancou vários processos no armário e escondeu a chave - caso do ‘promotor do armário’.
Nos bastidores da entrevista, ele comentou a negligência por alto, mas pediu que não se abordasse o assunto para não entrar em conflito com o MP. No ar, em meio ao bate papo, claro, se deu um jeito de trazer o assunto à tona.
Indagado, posicionou-se com o dedo em riste e disparou: “Olha, eu não ia nem falar, mas como você perguntou...” e tascou. Fez um desabafo típico de elogio.
O mesmo ocorreu com o magistrado da Infância e da Juventude recentemente.
Fonte: 180 Graus