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Professores da Universidade Federal do Piauí(UFPI) paralisaram suas atividades nesta quinta- feira(09) em Teresina, em apoio as manifestações dos Servidores públicos federais (SPF) por mais investimentos em educação e melhores condições salariais e de trabalho. Já a paralisação dos técnico-administrativos da UFPI teve início desde o dia 7 de abril e o movimento ganha mais força com a parada dos docentes da IES. Os atos fazem parte de uma mobilização nacional dos servidores públicos federais do país.
A paralisação foi deliberada em Assembleia Geral, dia 06 de abril de 2015, seguindo orientação do Sindicato Nacional. De acordo com o professor e diretor de relações sindicais da ADUFPI, Aléxis Leite, a intenção do ato é de mostrar que os servidores públicos federais (SPF) têm a capacidade de se organizar para responder os descasos do governo federal com a educação e os brasileiros. “Nossa mobilização vem com o propósito de mostrar o descontentamento com o que o governo federal vem dando aos servidores público, queremos mais investimentos em educação, melhores condições de trabalho e de salários. O movimento também luta por barrar qualquer PEC que contrariar os interesses dos trabalhadores, como também o do Projeto de Lei 4330 que prevê novas a terceirizações de serviços de ensino superior público”, explica Aléxis
O presidente da ADUFPI, Marcos Antônio Santos, salienta que a paralisação em Teresina ajuda o movimento da Jornada dos Servidores Públicos Federais, que acontecem desde terça-feira(07). “Hoje estamos aderindo a esta paralisação, mostrando que apoiamos as reivindicações feitas em favor da educação, juntamente com a campanha que os servidores federais que estão fazendo neste mês para buscar melhorias tanto nas condições de trabalho, quanto no reajuste salarial”, explicou o presidente da ADUFPI, detalhando que a proposta da categoria é de 27,3% de reajuste salarial.
Alexis Leite que está em Brasília para a jornada dos SPF, que termina neste dia 09, explica a importância dela para todos os brasileiros. “Esse movimento coloca os servidores públicos federais numa avaliação de como está a mobilização de todo o país. Além disso, acontece vários atos que serão colocados tanto na câmara federal, como também em ministérios para mostrar todo nossa indignação contra a gestão que está sendo feita no Brasil”, pontuou o professor
A paralisação nacional da categoria reivindica 10% do PIB para a educação; o fim dos cortes nos investimentos na área da educação; eleições mais democráticas para a escolha de reitores e vice-reitores das instituições, além da ampliação dos atendimentos ao público; índice de 27,3% no piso da com redução da jornada de trabalho para 30 horas, sem ponto eletrônico e sem redução de salário; Creche nas Universidades; cobrar do governo a efetivação da Política Nacional de Capacitação; tabela considerando as perdas de janeiro de 2011 a julho de 2016; aprimoramento da carreira com correção das distorções, levando em consideração a racionalização, piso e step, o reposicionamento dos aposentados e concurso público via RJU, para todas as classes e turnos contínuos.
Fonte: ASCOM
