Matéria / Polícia

Câmera mostra momento em que noivo mata dançarina de funk

De acordo com Saintclair, Amanda não estava trabalhando atualmente

18/04/2015 | Edivan Araujo
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A dançarina de funk Cícera Alves de Sena, de 29 anos, mais conhecida como Amanda Bueno, havia ficado noiva do homem suspeito de matá-la quatro dias antes do crime. No domingo, ela e Milton Severiano Vieira, o Miltinho da Van, de 32 anos, trocaram alianças. Os dois já moravam juntos numa casa na Posse, em Nova Iguaçu, Baixada Fluminense - onde ocorreu o assassinato -, desde o fim do ano passado e se tratavam como marido e mulher. Segundo amigos comentaram em redes sociais, a jovem estava muito feliz com a oficialização do relacionamento.

Amanda já havia dançado na “Gaiola das Popozudas” e seu último trabalho foi na “Jaula das Gostozudas”, onde ficou até dezembro do ano passado. O empresário do grupo, Saintclair Maia, contou que trabalhou com Amanda durante cerca de três anos.

- Cheguei a ter contato com esse namorado dela por duas vezes, uma delas num show. Não percebi nada de errado. Não tenho nem como falar alguma coisa dele, já que foi tudo muito rápido. A Amanda começou a se envolver com ele quase ao mesmo tempo em que deixou o grupo - contou ele.

De acordo com Saintclair, Amanda não estava trabalhando atualmente. O corpo da jovem será levado para Goiânia, onde mora a família e o enterrro ocorrerá lá. Ainda não há data nem local definido.
Discussão antecedeu crime
O delegado Fábio Cardoso, titular da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) - que investiga a morte de Amanda e foi responsável pela prisão de Miltinho -, informou que antes do assassinato houve uma violenta discussão entre o casal. A briga foi motivada por ciúmes: Miltinho havia almoçado com uma ex e a dançarina não gostou. Houve um bate-boca que evoluiu para agressão física.

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- Ele bateu com a cabeça dela no chão. Bateu muito nela, deu coronhadas. Depois, deu rajadas de tiros com pistola. Em seguida ele entrou na casa, pegou a escopeta, que é uma arma de grosso calibre, e deu cinco tiros na cabeça da Amanda - contou o policial.
Fábio Cardoso disse ainda que, no momento do crime, a equipe que faz a manutenção do circuito de câmeras da residência chegava ao local. Miltinho rendeu todos, incluindo o policial militar que é dono da empresa, roubou o carro em que estava e fugiu. O suspeito havia colocado um colete à prova de balas antes de escapar.

- Nós, então, passamos a monitorar os lugares para onde ele poderia fugir. Foi quando soubemos que ele havia capotado na Dutra e o prendemos - disse o delegado.

No carro onde estava Miltinho - que é dono de linhas de vans que circulam na Baixada Fluminense - havia três pistolas e um revólver, além da escopeta com grande quantidade de munição.

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- Ele é uma pessoa extremamente violenta. Tem que ficar 50 anos preso. É a escória da humanidade - disse Fábio Cardoso.

Fonte: Com informações do Extra Online

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