Três homens foram presos em Teresina na tarde desta sexta-feira (17), acusados de extorsão e falsificação de bebidas alcoólicas.
As prisões foram efetuadas por policiais do Grupo de Repressão ao Crime Organizado (Greco), a partir da denúncia feita por uma jovem que disse estar sendo alvo de extorsão por parte de dois dos três suspeitos. Eles teriam pedido R$ 10 mil para não divulgar um vídeo íntimo da vítima.
José Cleuton Silva, acusado de extorsão e falsificação de bebidas
Na tarde desta sexta-feira, os agentes da Polícia Civil foram atrás dos suspeitos para efetuar as prisões, e acabaram encontrando cinco garrafas de wisksy falsificados no porta malas do veículo de José Cleuton Silva.
Já suspeitando da origem ilícita dos produtos apreendidos, os policiais decidiram ir até a residência do acusado, no bairro Buenos Aires, onde acabaram encontrando um depósito clandestino de bebidas falsificadas.
Em seguida, os agentes foram até a casa de José de Ribamar de Carvalho Chaves, no bairro São João, onde encontraram uma grande quantidade de materiais que seriam utilizados para realizar novas falsificações - como garrafas, rótulos e lacres.
Durante a ação, também foi preso Aerton Lira Brasil, que, juntamente com José Cleuton, é acusado de tentar extorquir a jovem, mediante ameaça de divulgação de um vídeo íntimo.
Agora, a Polícia vai apurar se Aerton também estava envolvido no esquema de falsificação de bebidas.
Aerton Lira Brasil, acusado de extorsão
O delegado Carlos César Camelo, do Greco, explica como os falsificadores agiam, e calcula que a margem de lucro deles era alta. "Primeiro eles recolhiam garrafas usadas de wiskys e vodkas caras, como Old Parr, Johnny Walker e Belvedere. Em seguida, eles compravam bebidas destiladas bem mais baratas e enchiam essas garrafas, para vender posteriormente", detalha Camelo.
O delegado reconhece que a falsificação de bebidas alcoólicas está se tornando mais comum em Teresina, mas avisa que a Polícia Civil está atenta para coibir esse tipo de crime e efetuar a prisão dos acusados. "Recentemente, a Decoortec [Delegacia de Combate ao Crime contra a Ordem Tributária e Econômica] realizou uma ação semelhante a esta, com a apreensão de uma grande quantidade de bebidas falsificadas", detalha o delegado.
Fonte: Portal O Dia