Matéria / Polícia

Wilsão afirma que não existe 'caça às bruxas' no governo

27/08/2011 |
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O Governo do Estado confirmou ontem a realização de uma série de auditorias em várias secretarias estaduais, mas negou que essas operações representem uma forma de apurar supostas irregularidades na gestão do Governo Wellington Dias (2003/2010). Não há uma "caça às bruxas", garante o Governo. Segundo a Controladoria Geral do Estado, há na administração pública estadual um Núcleo de Auditoria Permanente para realizar inspeções, tirar dúvidas e dar orientações em pastas como a Secretaria de Fazenda, por exemplo.

De acordo com o órgão, as auditorias no Governo são rotineiras para dar ciência dos atos da administração pública ao governador Wilson Martins (PSB). O Ministério Público já pediu inclusive cópias de relatórios para subsidiar investigações, algumas ainda em andamento. O promotor Fernando Santos não quis dar maiores informações sobre as apurações, mas confirmou que há trabalhos sendo realizados em várias áreas governamentais.

Segundo a assessoria do Governo, as auditorias servem para auxiliar os gestores. As auditorias e assemelhadas são rotineiras para evitar danos ao erário e erros de gestão. Mas não tem devassa ou caça as bruxas, declarou um auditor que pediu reservas do nome para evitar conflitos. A Controladoria do Estado assegurou que não tem auditoria pronta da Secretaria de Fazenda, porque lá tem um núcleo de auditoria. No entanto, foi realizada uma auditoria na folha de pagamento dos servidores públicos do Estado por solicitação da Secretaria de Administração, sendo que a apuração envolveria as duas pastas.

As auditorias auxiliam os gestores que têm obrigação de tomar providências em casos de irregularidades ou sugestões para correção de distorções apontadas. As auditorias foram realizadas em obras, serviços, licitações e contratos que foram realizados em várias pastas. Os encaminhamentos para as apurações, conforme apontam as sugestões dos auditores, também são diversos, inclusive dando ciência ao Ministério Público ou pedindo abertura de inquérito administrativo ou policial.

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