Os taxistas de Picos aguardam a convocação por parte do Departamento Municipal de Trânsito – DMT para debater a o projeto que prevê a regulamentação do serviço de táxis oferecido na cidade. Taxista há 16 anos, o senhor Francisco Monteiro, expressou que é contra o projeto apresentado na Câmara Municipal de Picos, que dentre outras alterações previa a instalação do taxímetro nos veículos.
O projeto, que seria votado na Câmara Municipal de Picos, foi retirado de votação pelo presidente do poder legislativo, vereador Iata Anderson (PSB), que alegou a necessidade de uma discussão mais profunda sobre as modificações. Francisco Monteiro declarou que todos os seus colegas de profissão seriam contra a medida e disse que em Picos não há justificativa para a implantação de taxímetro nos veículos.
“Nós estamos contra essa idéia, pois querem a regulamentação de um serviço para se parecer com capital e Picos não tem porte para capital, começa pela quantidade de carros”, haveriam pelo menos 30 taxistas cadastrados e pagando alvará de R$ 200,00 ao ano para exercer o serviços.
Para o taxista a implantação de taxímetro aumentaria o preço das “corridas” uma vez que há um congestionamento considerável nas avenidas e ruas do centro de Picos. Os taxistas cobram em média R$ 10,00 para uma “corrida” da Praça Félix Pacheco até o Terminal Rodoviário Zuza Baldoíno.
Durante a administração do ex-prefeito de Picos, José Neri de Sousa, houve a tentativa da implantação do taxímetro na cidade de Picos, mas o serviço perdurou por apenas duas semanas, os próprios clientes teriam se mostrado insatisfeitos. Os taxistas de Picos fazem em média de três a seis corridas por dia, variando muito de acordo com a época do ano.
Riachaonet