Alguns métodos alternativos de cura podem representar verdadeiros perigos para o corpo. A massagem, por exemplo, que é destinada ao relaxamento muscular, não é recomendada para o tratamento de patologias de coluna. O risco está nos profissionais que não possuem conhecimento específico sobre a anatomia e fisiologia, e tentam aplicar técnicas para promover alívio.
“Nessas situações, o paciente pode acabar com uma dor ainda mais forte, agravando o quadro. O importante é buscar ajuda de um profissional da saúde habilitado a fazer o diagnóstico preciso, para um tratamento adequado”, revela o fisioterapeuta Giuliano Martins, diretor regional da Associação Brasileira de Reabilitação de Coluna (ABRColuna) e proprietário do ITC Vertebral Ribeirão Preto (SP).Além disso, o especialista adverte que em gestantes e idosos essa técnica pode causar consequências muito graves. “Muitos idosos são portadores de outras patologias ou deficiências como, por exemplo, a osteoporose, que deixa os ossos do corpo mais fracos. Nesses casos, dependendo da técnica de massagem, o profissional pode gerar fraturas no paciente”, diz.
Muitas pessoas acreditam na crença de que é necessário “colocar a coluna no lugar”. O profissional avisa que essa expressão não existe. “Muitos pacientes me procuram relatando que estavam com dores nas costas e procuraram ajuda de um massagista ou terapeuta que ‘tentou’ colocar a coluna no lugar e aumentou mais o desconforto. Os famosos estalos na coluna, que promovem alívio, não tem nada a ver com coluna no lugar e devem ser feitos apenas por profissionais habilitados que conheçam as técnicas de mobilização e manipulação articular”, reforça.
Segundo o fisioterapeuta, é preciso também evitar a massagem nas crianças, que apenas necessitam de movimento para desenvolver e fortalecer o corpo. “Nos casos de traumas, dores ou desvios posturais, deve-se buscar ajuda de um especialista capacitado, com boa formação ao primeiro sinal de desconforto na coluna. Jamais acredite em técnicas milagrosas. Busque se informar sempre sobre o profissional que irá consultar, pois embasamento científico é importantíssimo”, finaliza.
Fonte:MSN