Quando atuava como meia, tornou-se um dos grandes jogadores da história do futebol brasileiro. Agora, com trabalhos como dirigente e treinador na bagagem, Zico quer alçar voos ainda mais altos, e sonha com a presidência da Fifa, à qual haverá eleições em fevereiro de 2016, findando a polêmica “era” Joseph Blatter. Preparando sua candidatura ao pleito, o Galinho de Quintino visitou a sede da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) nesta quinta-feira.
Lá, reuniu-se com o presidente Marco Polo del Nero e ouviu do mandatário da entidade que, caso consiga endosso de outras quatro federações nacionais, terá o apoio da CBF para o comando do órgão máximo do futebol mundial. Caso oficialize sua candidatura, terá como oponentes já confirmados o francês Michel Platini, ex-jogador e atual presidente da Uefa, e o executivo sul-coreano Chung Mong-joon.
“Zico tem o nosso apoio para viabilizar sua candidatura. Se ele conseguir as outras quatro assinaturas, a CBF endossará seu pleito. Falei com o Napout de que temos um brasileiro ilustre com a intenção de concorrer ao cargo de presidente da Fifa. Em condições regulares, Zico terá o endosso da CBF”, declarou del Nero, citando encontro com Juan Ángel Napout, mandatário da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), entidade que já havia demonstrado simpatia à candidatura de Platini.
Para o Galinho, o encontro desta quinta tem significado simbólico, pois ele só iniciaria seus esforços visando ao pleito após o “ok” da confederação de seu país. “Fiquei feliz com a resposta que tive. Isso é importante, pois eu só daria meu pontapé inicial depois de receber sinal positivo da CBF”, disse o ex-meia.
Aos 62 anos, Arthur Antunes Coimbra atualmente trabalha como treinador do FC Goa, equipe do futebol indiano, mas também tem experiência nos bastidores, tendo atuado na Secretaria do Ministério do Esporte, além de cargo diretivo no departamento de futebol do Flamengo, clube pelo qual se consagrou nos tempos de atleta.
Além dos candidatos já confirmados, Zico poderá concorrer com outro ex-jogador de grande destaque no futebol mundial: o argentino Diego Maradona, que sinalizou sua intenção de concorrer no pleito. O ex-meia francês David Ginola e o príncipe da Jordânia Ali bin Al Hussein também preparam suas candidaturas.
Quem vencer as eleições assumirá a Fifa com a missão de recuperar a confiança na entidade, abalada pelo escândalo de corrupção deflagrado no último dos 17 anos do suíço Joseph Blatter na presidência, que culminou na prisão do dirigente brasileiro José Maria Marin, ex-mandatário da CBF, entre outros sete cartolas.
Fonte:Gazeta net