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Prédio está abandonado desde novembro de 2009

Passados 82 dias de seu encontro com os estudantes, quando garantiu, de público, a retomada da obra de reforma e ampliação do Campus de Picos da Universidade Estadual do Piauí (Uespi), o governador Wilson Martins (PSB) ainda não cumpriu com a palavra e o prédio continua abandonado.

Carterias abandonadas

Descaso com a coisa pública

Todo o prédio abandono é visível

Por conta disso a Uespi de Picos está funcionando em quatro prédios diferentes, fator que influencia negativamente no desempenho dos cerca de 1.800 alunos da instituição, que outrora fora considerada como referência na grande região do Centro Sul do Piauí.

Como o Campus Universitário não tem estrutura para abrigar todos os seus alunos, as turmas foram divididas em quatro locais diferentes. Uma minoria ficou no prédio do bairro Junco e as demais espalhadas na Escola Estadual Marcos Parente, na Escola Estadual Desembargador Vidal de Freitas e na Escola Normal e Oficial de Picos.

Prédio está abandonado

Sala de aula fechada

Vista interna do prédio

Vista lateral da obra

Durante visita a Picos no último dia 9 de junho, o governador Wilson Martins reuniu-se no final da tarde com os estudantes da Uespi e, na oportunidade, garantiu a eles a curto prazo, a retomada da reforma e ampliação do prédio do Junco e depois a construção de um novo Campus, que seria erguido no terreno onde atualmente funciona o Departamento Estadual de Estradas de Rodagens-DER-PI.

Na ocasião, o governador Wilson Martins chegou a apresentar aos estudantes uma planta do novo Campus da Uespi de Picos, que segundo ele, seria uma obra moderna com amplo espaço para estacionamento e capacidade para atender a demanda da cidade modelo e de toda a grande região. No entanto, quase três meses após a promessa, nem a reforma foi iniciada e muito menos a construção da nova Universidade Estadual do Piauí.
A Reportagem do Portal GP1 foi até o Campus Professor Antonio de Barros Araújo, no bairro Junco, e constatou o abandono em que se encontra o prédio e, também os móveis que eram utilizados durante as aulas, principalmente as carteiras, que estão amontoadas umas em cima das outras.

Fonte: GP1