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As horas após a vitória do Palmeiras sobre o Internacional por 3 a 2, nesta quarta, foram dominadas por um assunto: arbitragem. O técnico do alviverde, Marcelo Oliveira, e o diretor de futebol, Alexandre Mattos, fizeram duras críticas ao juiz Wilton Pereira Sampaio. O motivo seria uma perseguição ao atacante Dudu.
"Nas três, quatro primeiras jogadas em que o Dudu dividiu, foram todas de forma dura em cima dele. Na primeira vez que ele falou, levou cartão amarelo! Ou seja: jogada dura pode, falar não pode", disse o comandante. "maneira como o Dudu foi tratado em campo incomodou. Ele não pode ser tratado diferente. Se teve algum problema com o árbitro, e tem um corporativismo, está errado. Isto que não vamos aceitar", acrescentou Mattos.
O "problema com o árbitro" ao qual Mattos se refere é o empurrão dado por Dudu em Guilherme Ceretta de Lima, na final do Campeonato Paulista, diante do Santos – o camisa 7 se revoltou após ser expulso; em um julgamento que demorou meses, acabou punido por quatro partidas, já no Brasileirão.
Os números não corroboram a tese de que haja alguma predisposição negativa da arbitragem com Dudu desde o incidente. Pelo contrário: o jogador tomava mais cartões antes do empurrão – a média caiu depois do Paulistão.
Até o momento do empurrão em Ceretta, Dudu levou cinco cartões, em 17 partidas. Desde então, foram quatro cartões em 27 jogos. A média caiu de um cartão a cada 3,4 jogos para um a cada 6,75 partidas.
O bom comportamento de Dudu após a punição pode ter influenciado nesta queda de cartões, porém os números indicam que a disposição da arbitragem com o atacante não mudou tanto assim para a reclamação acintosa dos palmeirenses. Depois da final do Paulista, Dudu chegou a ter uma sequência de 18 jogos sem ser advertido nenhuma vez.
O camisa 7 estará em campo neste domingo, quando o Palmeiras enfrenta a Chapecoense, em Chapecó (SC), pelo Campeonato Brasileiro.
Fonte: Uol
