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Polícia e Bombeiros Militares iniciam Tolerância Zero e ameaçam greve

A categoria deve continuar com os movimentos, aguardando assim o posicionamento do Governo do Estado, caso não haja resposta, os militares aderem greve por tempo indeterminado a partir da próxima quinta-feira (03).

26/11/2015 | Edivan Araujo
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A Polícia Militar e os Bombeiros Militares do Piauí iniciaram na noite da última quarta-feira (25), o Movimento Tolerância Zero, que consiste em encaminhar para a Central de Flagrantes o máximo de suspeito possível.  A intenção dos militares é pressionar o Governo do Estado para que o projeto de lei, que trata da LOB (Lei de Organização Básica), Lei de Promoções e Jornada de Trabalho será aprovado. 

De acordo com o cabo Agnaldo Oliveira, presidente da Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar do Piauí, as associações militares unidas prepararam esse projeto de lei, que prevê alterações relevantes assim foi acordado com o Governo do Estado. 

“Há aproximadamente quatro meses as associações militares sentaram e elaboraram um projeto de lei que traz os anseios da categoria e da sociedade, assim foi acordado com o Governo do Estado, que elaborássemos um projeto que beneficiasse a todos e que fosse consenso da categoria, assim fizemos, mas até hoje o Governo não nos apresentou nenhuma resposta e o projeto está parado na mesa dos representantes do Poder Público”, explica o presidente. 

O Movimento Tolerância Zero deve seguir para o interior do Estado na sexta-feira (27), onde deve deixar mais viaturas paradas em frente às Centrais de Flagrantes. “Não estamos infringindo a Lei, o que estamos fazendo é prendendo suspeitos, o que de fato já de responsabilidade da polícia, mas com o movimento, as viaturas ficam concentradas em frente a Central de Flagrante até todas as medidas cabíveis sejam realizadas, com isso os bairros ficam sem policiamento e sem viaturas”, esclarece Agnaldo Oliveira. 

O Presidente da Associação dos Bombeiros Militares do Estado do Piauí(ABMEPI), sargento Francisco da Cruz, explica que há uma programação a ser realizada pela Polícia Militar e pelos Bombeiros, que dependendo do posicionamento do Governo do Estado pode culminar com a paralisação das atividades das categorias unidas. 
“O nosso calendário de revindicações iniciou no dia 16 deste mês, onde os militares recusaram participar das operações planejadas. Depois realizamos outros movimentos como a Marcha da mudança, em que solicitamos que a Alepi possa se posiocionar sobre o nosso projeto .Hoje estamos realizando o Tolerância Zero, caso não tenhamos resposta do Governo iremos realizar o movimento Polícia Legal, culminando com paralisação das atividades”, finaliza Da Cruz. 

A categoria deve continuar com os movimentos, aguardando assim o posicionamento do Governo do Estado, caso não haja resposta, os militares aderem greve por tempo indeterminado a partir da próxima quinta-feira (03).

Fonte:Portal Az

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