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Mortes causadas por álcool crescem 425% no Piauí

São Paulo, no Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro tiveram redução nas taxas de mortalidade por causa de bebidas alcoólicas

29/12/2015 | Edivan Araujo
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O ministério da Saúde divulgou a pesquisa “Saúde Brasil 2014: Uma Análise da Mortalidade por Causas Externas” mostrando que a taxa de mortalidade por cada 100 mil habitantes com causas básicas relacionadas exclusivamente ao uso de bebidas alcoólicas aumentou 425,8% no período de 2000 a 2013.

É o segundo maior índice do Brasil, perdendo apenas para o Estado do Maranhão, onde a taxa de mortalidade relacionada ao consumo de bebidas alcoólicas foi de 456,1%; e seguido da Paraíba, onde o crescimento da taxa de mortalidade foi de 422,7%.

Segundo o estudo do Ministério da Saúde, em São Paulo, no Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro houve uma redução nas taxas de mortalidade por causas básicas associadas exclusivamente ao uso de bebidas alcoólicas de 2000 a 2013, de 17,4%, 7,2% e de 4,3%, respectivamente.

Para se ter a ideia de que aumento da taxa da mortalidade com causas básicas associadas ao uso do álcool é absolutamente desproporcional, a variação positiva da taxa no Brasil foi de 30,1% no período de 2000 a 2013.


CAUSAS EXTERNAS

A pesquisa "Saúde Brasil 2014: Uma Análise da Mortalidade por Causas Externas" aponta que a taxa de mortalidade por causas externas do Piauí dobrou no período de 2000 a 2013.

Segundo o estudo, a taxa de mortalidade por causas externas por causas externas entre 2000 a 2013 registrou um redução no Distrito Federal, Amapá, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Roraima e São Paulo, mas importante aumento nas outras unidades da federação.

Segundo o estudo, a variação da taxa de mortalidade por cada 100 mil habitantes no caso dos acidentes de transporte terrestre foi de 140%; a variação da taxa de mortes por quedas só registrou redução no Acre. No Piauí a variação da taxa de mortes por quedas foi de 260% entre 2000 a 2003.

A variação nas mortes por agressões foi de 130% entre 2000 a 2013 e de 170% entre as mortes por lesões autoprovocadas. A taxa de mortes por lesões autoprovocadas diminuíram, mas aumentaram particularmente na Paraíba, Maranhão e Piauí.

A taxa de internações hospitalares por cada 100 mil habitantes por acidentes de terrestre aumentou no Piauí em 900% entre 2000 a 2013; a variação da taxa de internações hospitalares por queda foi 110% no período; um aumento de 60% na taxa de internações hospitalares por autolesões provocadas; e de 300% por internações hospitalares por agressões entre 2000 a 2013.

Fonte:Jornal Meio Norte

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