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Casos de microcefalia ficam estáveis no Piauí

Segundo o Ministério da Saúde, os casos com diagnóstico para microcefalia relacionada ao vírus Zika ficaram estáveis no Piauí, com o registro de 51 casos e uma morte.

30/12/2015 | Edivan Araujo
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O ministério da Saúde divulgou nessa terça-feira (29), o último boletim epidemiológico do ano sobre microcefalia. Os dados foram compilados até o dia 26 de dezembro. Segundo o Ministério da Saúde, os casos com diagnóstico para microcefalia relacionada ao vírus Zika ficaram estáveis no Piauí, com o registro de 51 casos e uma morte. As ocorrências foram registradas em 20 municípios do Estado. Em comparação com o último boletim, divulgado no dia 22 de dezembro, não houve casos novos ao longo dessa última semana.  

Até o momento, foram notificados 2.975 casos suspeitos da doença em recém-nascidos de 656 municípios de 20 unidades da federação. Das 20 unidades com casos suspeitos, nove permaneceram com número de casos suspeitos iguais ao Boletim anterior divulgado na semana passada (22/12). Três estados (TO, MG e MT) apresentaram diminuição de casos e oito apresentaram aumento de casos.

O maior número de casos foi registrado em Pernambuco (1.153), o que representa 38,76% dos casos de todo o país. O estado foi o primeiro a identificar aumento de microcefalia no país. Em seguida, estão os estados da Paraíba (476), Bahia (271), Rio Grande do Norte (154), Sergipe (146), Ceará (134), Alagoas (129), Maranhão (94) e Piauí (51).

Também estão sendo investigados 40 óbitos suspeitos de microcefalia relacionados ao vírus Zika, um deles no Piauí.

Em novembro, o Ministério da Saúde declarou Emergência em Saúde Pública de Importância Nacional para dar maior agilidade às investigações, que estão sendo realizadas de forma integrada com as secretarias estaduais e municipais de saúde. Trata-se de um mecanismo previsto para casos de emergências em saúde pública que demandem o emprego urgente de medidas de prevenção, controle e contenção de riscos, danos e agravos à saúde pública. Também está em funcionamento, desde o dia 10 de novembro, o Centro de Operações de Emergência em Saúde (COES), um mecanismo de gestão de crise que reúne as diversas áreas para responder a esse evento.

Cuidados preventivos de combate ao mosquito

O Ministério da Saúde recomenda que as gestantes adotem medidas que possam reduzir a presença de mosquitos transmissores de doença, com a eliminação de criadouros, além de se protegerem da exposição de mosquitos, mantendo portas e janelas fechadas ou teladas, usar calça e camisa de manga comprida e utilizar repelentes permitidos para gestantes. Também faz parte destas orientações o acompanhamento e as consultas de pré-natal, com a realização de todos os exames recomendados pelo médico. O Ministério da Saúde reforça ainda a orientação de não consumirem bebidas alcoólicas ou qualquer outro tipo de drogas, não utilizar medicamentos sem orientação médica e evitar contato com pessoas com febre ou infecções.

Atualmente, a circulação do Zika é confirmada por meio de teste PCR, com a tecnologia de biologia molecular. A partir da confirmação em uma determinada localidade, os outros diagnósticos são feitos clinicamente, por avaliação médica dos sintomas.

Fonte:Meio Norte

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