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Merlong Solano e FGV debatem sobre pendências que atrasam obras no PI

O trabalho da FGV, em 2015, já resultou na retomada de algumas obras

31/01/2016 | Edivan Araujo
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A parceria firmada pelo Governo do Estado com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) para diagnóstico e monitoramento de cerca de 40 obras prioritárias no Estado entra na sua segunda fase em 2016. A informação é do secretário de Governo Merlong Solano, que disse ao Diário do Povo que a partir de agora, além de fazer o monitoramento das obras e apresentar soluções para problemas no andamento dos serviços, a FGV irá acompanhar de perto, nos próprios órgãos responsáveis pela execução, as obras que apresentarem pendências mais difíceis de resolver.

"Foi feita a avaliação, diagnóstico e monitoramento e agora vamos partir para solução de diversas pendências. A FGV assume agora a atribuição de ajudar a resolver os problemas", explicou ele. Segundo Merlong, as obras juntas totalizam investimentos de mais de R$ 2 bilhões e são de responsabilidade de diversos órgãos - entre eles DER (Departamento de Estrados de Rodagem), Agespisa, Secretaria de Transportes, ADH (Agência de Desenvolvimento Habitacional), Secretaria de Saúde e Instituto de Desenvolvimento do Piauí (Idepi). "A FGV começou a resolver as pendências junto a esses órgãos", informou o secretário.

Segundo o gestor, o trabalho da FGV, em 2015, já resultou na retomada de algumas obras através da identificação de pendências e consequente orientação para solucioná-las. Entre entre elas estão as do Hospital Regional de Picos (retomada no dia 14 de janeiro, com previsão de entrega para final deste ano); o alargamento da PI-116, que sai de Parnaíba e vai até a praia da Pedra do Sal (retomada em outubro de 2015 e com previsão de entrega para final de 2016); além da macrodrenagem de Oeiras (já em execução, mas sem previsão de entrega).

Entre os problemas mais comuns que travavam o andamento dessas obras estavam a inadequação dos projetos em execução. Muitas vezes, segundo Merlong, um projeto não condizia com a real necessidade da obra e precisou ser refeito; também foram constatados problemas nas prestações de contas e ainda questões envolvendo desapropriação, como no caso do alargamento das BRs 316 e 343, em Teresina, que precisou de modificações no projeto original para reduzir o número de desapropriações e tornar a obra executável.

O secretário de Governo disse ainda que obras onde os problemas não foram resolvidos na primeira etapa do trabalho da FGV estarão recebendo uma atenção maior da Fundação para que se encontre uma solução junto ao próprio órgão responsável. "Novos problemas ou antigos problemas que ainda não foram resolvidos, a Fundação Getúlio Vargas vai botar gente dela para trabalhar junto com os técnicos das secretarias para resolver", finalizou Merlong.

Fonte: Diário do Povo

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